Novas fronteiras e um caminho de oportunidades. Com ambiente positivo e próspero, que facilita a realização de negócios, Mato Grosso do Sul leva seus produtos para outras nações, mudando a vida de pessoas que resolveram empreender e construir sua própria história. Novos destinos também aparecem, como nossos países vizinhos que agora estão mais integrados, com a Rota Bioceânica.
Este é o caso de Bruna Coelho. A empresária chegou em Porto Murtinho em 2019 e resolveu mudar sua história. No inicia fazia sua mala e saia para vender roupas na cidade. Depois resolveu criar sua primeira loja, que tinha um diferencial, a criação de uma coleção de pijamas personalizados, que são usados não apenas para dormir, mas durante todo o dia.
O seu negócio cresceu e se aprimorou e agora a empresária já tem três lojas no Estado, duas em Campo Grande e uma em Porto Murtinho. Ela resolveu que suas vendas iriam ultrapassar as fronteiras do Brasil e chegar nos países vizinhos. Com toda mobilização da Rota Bioceânica, começou a participar de roda de negócios e eventos internacionais, até chegar em uma grande ação no Chile, na cidade de Iquique.
Empresária Bruna Coelho levou seus produtos ao Chile (Foto: Saul Schramm)
Lá ela participou da “Missão Global Delas”, evento proposto para as empresárias brasileiras que desejavam fazer negócios no Chile. Com perspicácia e visão de mercado, criou uma coleção de roupas específicas para o Chile, na cidade (Iquique) que ostenta um dos principais portos rumo ao Oceano Pacífico.
Depois desta apresentação de sucesso as vendas ao Chile começaram a acontecer. “Após esta oportunidade e troca de informações, conseguimos vender 300 unidades (pijamas personalizados) para lojas do Chile, para revenda aos consumidores finais. As negociações continuaram depois da apresentação. Nosso foco agora está tanto em Iquique como em Santiago”.
Bruna Coelho fez uma coleção especial para o Chile (Foto: Saul Schramm)
Bruna quer expandir os negócios em terras chilenas e já revelou o próximo projeto. “Já estamos preparando uma nova coleção (A Moda da Bru), desta vez focado em camisas UVs, para atender uma demanda local, já que a cidade de Iquique é muito quente, calor imenso. Estas negociações estão em andamento e estamos muito confiantes”.
Mato Grosso do Sul tem boas relações de negócio com o Chile e este cenário tem tudo para expandir com o corredor bioceânico. O Estado exportou US$ 210 milhões para o Chile e importou US$ 197 milhões em 2024.
Rodada de Negócios Brasil e Chile na Capital (Foto: Álvaro Rezende)
No primeiro semestre de 2025 as exportações para terras chilenas já tinham chegado a US$ 134,16 milhões, enquanto que as importações em US$ 96,99 milhões. “Um comércio equilibrado, ainda de poucos produtos, mas que com a rota vai avançar. Nosso compromisso é ser um facilitar, apoiar as iniciativas para gerar resultados que levam ao sucesso. Este projeto (rota) vem sendo construído por diferentes gerações, em direção a este sonho que se torna real a cada dia”, descreveu o governador Eduardo Riedel.
Estas novas oportunidades aos produtos do Estado incentivam quem deseja crescer cada vez mais. Bruna Coelho inclusive já está fazendo um estudo de mercado para vender seus produtos em Assunção, no Paraguai. O país vizinho também faz parte da Rota Bioceânica e tem laços culturais fortes com Mato Grosso do Sul.
A empresária também sonha em chegar mais longe. Vai participar de uma rodada de negócios em Portugal neste mês de outubro, passando por Lisboa e Porto, junto com outras mulheres empreendedoras. “Vamos apresentar nossos produtos, trocar informações e experiências. A expectativa é muito grande”.
Ponte binacional vai levar produtos do MS aos países vizinhos (Foto: Álvaro Rezende)
Novas oportunidades
Mato Grosso do Sul está no centro de um grande projeto de infraestrutura que vai mudar o cenário econômico do Estado e dos países vizinhos, com a implantação da Rota Bioceânica. As obras e acordos vão possibilitar a chegada dos produtos do Estado de forma mais eficiente e rápida aos mercados asiáticos.
Seguindo um corredor rodoviário pelo Estado, a rota de integração chega a Porto Murtinho (MS) em direção ao Paraguai. Lá está sendo construída a ponte binacional, que liga a cidade sul-mato-grossense a Carmelo Peralta (PY). A estrutura já está com 80% dos trabalhos concluídos, com mais de 400 trabalhadores atuando no canteiro de obras.
Depois o corredor segue pelo Paraguai, passando pela Argentina até chegar aos portos chilenos. Lá os produtos embarcam rumo ao Oceano Pacífico, encurtando o caminho aos mercados asiáticos. A expectativa é de uma redução de até 30% nos custos logísticos e de 15 dias no tempo de transporte em relação à rota marítima tradicional pelo Oceano Atlântico, via Porto de Santos.
Obra da ponte binacional já tem 80% dos trabalhos concluídos (Foto: Álvaro Rezende)
O Governo de Mato Grosso do Sul faz a sua parte, promovendo investimentos em infraestrutura, para qualificar a logísticas das cidades envolvidas, além de estar em constante contato com as autoridades brasileiras e dos países vizinhos, para que a parte burocrática e legislação seja viabilizada.
Os produtos do Estado estão ganhando o mundo e este sucesso tem relação direta com um ambiente que facilita os negócios e permite os investimentos tanto dos empresários sul-mato-grossenses, como a vinda de capital privado, trazendo empregos e melhor renda para população.
Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS Foto da capa: Saul Schramm/Arquivo
A Prefeitura de Sorocaba teve as contas relativas ao exercício de 2023 aprovadas pelos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), em avaliação realizada durante a 29ª Sessão Ordinária da Segunda Câmara do órgão, na última terça-feira (7).
A sessão foi presidida pelo conselheiro Renato Martins da Costa, que deu parecer favorável ao caso, relatado pelo conselheiro Sidney Estanislau Beraldo, que apontou resultado financeiro positivo da Administração Municipal. Na sequência, ocorreu a votação e a aprovação das contas de 2023 da Prefeitura de Sorocaba.
A íntegra do acórdão será publicada nos próximos dias. Com a aprovação das contas da Prefeitura de Sorocaba pelo TCE-SP, o parecer favorável será encaminhado para o próximo passo, que é a apreciação e a votação das contas de 2023 pela Câmara Municipal.
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, além de responsável pelo julgamento, também é o órgão que realiza a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos municípios paulistas.
Nem só de grãos e carnes vive o Mato Grosso do Sul. Quase cinco décadas após sua criação, o Estado diversificou de forma expressiva sua pauta de exportações e vem abrindo espaço em áreas antes impensadas. A carteira de exportações sul-mato-grossenses se tornou economicamente criativa.
Um exemplo dessa transformação é a Bella Pedra Cristal, empresa de mineração sediada em Campo Grande e comandada por Júnior Franco Roza. Reconhecida pela expertise em todas as fases do ciclo de exploração mineral, da prospecção à utilização responsável dos recursos, a empresa tem conquistado mercados internacionais com minerais extraídos em solo sul-mato-grossense.
“Cada pedra tem sua própria história e particularidade, por isso gosto de todas. É fascinante imaginar como essas formações naturais se originam. Por exemplo, a ametista. É incrível pensar que algo assim levou milhões de anos para se formar. Dentro dela, há uma beleza que a natureza guardou. Outra pedra interessante é o jaspe São Gabriel, que vem da nossa região. Ele apresenta várias tonalidades, não só o vermelho tradicional. Pode ter tons verdes, marrons e até rosados”, comenta Roza, que continua.
“Temos também a calcita, que vem da nossa mina, aqui em Bodoquena. Ela é única no mundo por causa das manchas geométricas, resultado da contaminação natural por ferro, alumínio e até ouro. Demos a ela o nome de Calcita Millennium, justamente por sua exclusividade. Tudo foi registrado oficialmente”, explica.
Segundo Roza, a calcita possui mais de mil utilidades: vai de insumo para ração animal à indústria de remédios, tintas, cimentos e outros produtos.
Roza conta ainda que o interesse pelo ramo nasceu ainda na infância, inspirado pelo avô, que já trabalhava com pedras na região de fronteira. “Eu trabalho com pedras desde o ano 2000. Sou nascido em Ponta Porã, mas criado em Campo Grande desde 1985. Sempre gostei das pedras, e foi assim que decidi seguir nesse caminho”, afirma.
O empresário destaca que o Estado é extremamente rico em potencial de mineração e ainda pouco explorado, tanto na geração de empregos quanto no fortalecimento da economia. “Conhecemos menos de 2% do nosso subsolo. Minas Gerais, que é referência nacional no setor de mineração, já tem mais de 70% do seu território mapeado”, afirma Júnior Roza.
A Bella Pedra atua com uma variedade de minerais, como quartzo, jaspe e calcita , esta última com minas em Bodoquena e Bela Vista. Segundo Roza, a calcita possui mais de mil utilidades: vai de insumo para ração animal à indústria de remédios, tintas, cimentos e outros produtos. “É cálcio puro. Nosso Estado é muito rico em minerais, mas a maioria ainda é explorada por empresas de fora”, observa.
A virada no negócio ocorreu com o apoio do Sebrae/MS, aliado à atuação estratégica do Governo do Estado, do setor produtivo e de empreendedores locais, além da participação em rodadas de negócios internacionais.
Foi a partir de 2023 que a empresa firmou contratos comerciais com parceiros no Japão, Portugal, Suíça e Dubai. “Participamos de um curso do Sebrae chamado Exporta Mais, que abriu nossa mente. Lá aprendemos os caminhos e o processo correto para exportar. As vendas para fora do Brasil cresceram muito e, até dentro do país, nossa presença comercial se fortaleceu”, avalia Roza.
Segundo consulta ao Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab), Mato Grosso do Sul conta hoje com 6.690 artesãos ativos, número que mostra o potencial do Estado em unir tradição, criatividade e inovação para conquistar novos mercados.
A superintendente de Economia Criativa da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), Luciana Azambuja Roca, destacou que o setor criativo desempenha papel estratégico no desenvolvimento socioeconômico de Mato Grosso do Sul. Segundo ela, além de ser a principal fonte de renda de muitas famílias, a economia criativa tem grande potencial para exportar cultura e produtos locais, como artesanato, moda, música, literatura e audiovisual.
Segundo Luciana, o Estado está articulando uma parceria com territórios do Paraguai, Argentina e Chile, ao longo do Corredor Bioceânico, para ampliar as oportunidades geradas pelo setor.
“Acreditamos que a economia criativa pode movimentar a Rota para além das questões alfandegárias e logísticas, criando novos negócios que valorizem nossa cultura regional e fortaleçam o intercâmbio cultural”, analisa.
Entre as ações em andamento, estão a implementação de uma política estadual de economia criativa, voltada para a qualificação profissional, o fomento ao turismo e o apoio aos pequenos negócios, como as feiras criativas. Esse formato, em expansão, democratiza o acesso à cultura, promove lazer em espaços públicos, gera renda e amplia a inclusão social.
Luciana adiantou ainda que, em breve, será apresentado o Panorama da Economia Criativa em Mato Grosso do Sul, levantamento iniciado no começo do ano para mapear os profissionais e empreendimentos do setor. O estudo fornecerá dados e indicadores que irão embasar novas políticas públicas.
Do Pantanal para os desfiles internacionais de moda
Zanir Furtado se inspirou no Pantanal para criar bolsas de luxo e acessórios de couro que hoje desfilam em passarelas internacionais. A empresária afirma que a marca nasceu com o propósito de transformar vidas e valorizar o potencial do município de Rio Negro, capacitando moradores locais para a produção de peças de luxo feitas com couro bovino, ferragens banhadas a ouro e acabamento artesanal.
A ideia surgiu em 2019, durante uma viagem a Brasília. “Eu moro em Brasília, mas nasci em Rio Negro. O projeto amadureceu e, em dezembro de 2020, em plena pandemia, a marca Zanir Furtado foi oficialmente lançada”, conta a empresária.
Segundo Zanir, o processo começou com um ano de estudo de viabilidade e capacitação. “Fui fazer curso de design de bolsas, e minha professora só aceitou me ensinar se eu fizesse o Empretec. Ela dizia que moda não é glamour, é empreendedorismo”, relembra.
A empresária já atuava no setor da construção civil, mas foi no Empretec, programa do Sebrae, que descobriu “um potencial gigantesco” e fortaleceu as habilidades necessárias para empreender na área da moda.
“Se não fosse o Empretec, eu teria desistido. Aprendi a planejar, liderar e transformar ideias em resultados. E entendi que o meu propósito é gerar oportunidades e empoderar pessoas”, resume.
A marca – primeira no mundo inspirada e produzida no Pantanal – fabrica bolsas, cintos e acessórios desenhados pela própria Zanir e confeccionados por jovens e mulheres de Rio Negro. As peças seguem padrões de qualidade internacionais. “Fui estudar fora para entender os diferenciais do luxo e aplicar dentro do meu negócio”, explica.
Zanir Furtado na Semana de Moda de Paris 2025 (Foto: divulgação)
Hoje, os produtos estão disponíveis na loja virtual e em showrooms de São Paulo, além da implantação em breve da primeira loja física em Campo Grande, na Rua Euclides da Cunha, endereço nobre na capital sul-mato-grossense. “Sabíamos que, para uma indústria do luxo se sustentar em Mato Grosso do Sul, especialmente no interior, precisaríamos mirar o mundo”, diz.
Em 2021, com apoio do Sebrae e do Centro Internacional de Negócios, Zanir iniciou o processo formal de internacionalização. A marca já exporta para pontos específicos e tem representantes no exterior. “Esse é o momento da expansão. Trabalhamos a base, o padrão de qualidade, e agora estamos preparados para dar o salto de volume com segurança”, afirma.
O reconhecimento também veio de forma simbólica e marcante. A marca foi escolhida pelo governador Eduardo Riedel e pela primeira-dama, Mônica Riedel, para presentear a princesa Kako, do Japão, durante visita oficial.
“Foi a coroação de um trabalho feito com amor. Saber que ela quebrou o protocolo e usou a peça foi uma validação incrível. Hoje, nossa bolsa faz parte do acervo real japonês”, conta, emocionada.
A marca já teve destaque em veículos como Forbes, Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Exame, que a definiu como “a professora que transformou o couro pantaneiro em sinônimo de luxo”.
A Fibra Morena se tornou um case de sucesso do artesanato sul-mato-grossense
Com planos de expansão internacional e a abertura de lojas-modelo, Zanir encerra com a mesma convicção que guiou o início da jornada. “O Pantanal é a nossa essência, e mostrar essa riqueza para o mundo é o nosso propósito. Empreender é deixar um legado – e eu sei que estou no caminho certo”, conclui a empresária.
A analista-técnica do Sebrae/MS, Daniele Muniz, destacou o trabalho consistente da instituição no apoio aos artesãos de Mato Grosso do Sul. Segundo ela, as ações vão desde capacitações em gestão, vendas, design e mercado digital, até iniciativas que ajudam a transformar talento em negócio.
Um dos exemplos citados é o projeto Made in Pantanal, que reúne mais de 200 empreendedores na plataforma online – sendo mais de 50 apenas em Campo Grande. “A plataforma funciona como uma vitrine para os produtos e já recebeu visitas e encomendas de diferentes partes do mundo, com destaque para países europeus”, afirmou Daniele.
O Sebrae também promove participação em feiras, rodadas de negócios e eventos de mercado. Entre eles, a Semana do Artesão, que acontece todo mês de março, já se consolidou no calendário da Capital. Só em 2025, a rodada de negócios realizada em março movimentou mais de R$ 700 mil em comercializações, em apenas três horas de negociação.
A Fibra Morena recebe apoio de instituições como a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e o Sebrae MS
Para Daniele, iniciativas como essas fortalecem o empreendedorismo com identidade local. “Nosso foco é a profissionalização da gestão, a geração de renda para quem está começando e o aumento de faturamento para aqueles que já estão consolidados no mercado”, concluiu.
Juntamente com um grupo de mulheres artesãs, Lucimar Maldonado, da Fibra Morena, começou a colocar o sonho em prática. Com capacitação, apoio institucional e muita determinação, ela transformou o projeto em um negócio sustentável que une meio ambiente, impacto social e mercado.
A Fibra Morena se tornou um case de sucesso do artesanato sul-mato-grossense, conquistando reconhecimento nacional e internacional, incluindo a exportação de peças produzidas por indígenas Terena para o Japão.
A empresa trabalha com fibras naturais, como bananeira, taboa e buriti, transformando-as em acessórios, objetos decorativos e outros produtos artesanais. Atualmente, o coletivo reúne mais de 30 profissionais e distribui suas criações para grandes lojas. No ano passado, Lucimar participou de uma rodada de negócios internacional promovida pelo Sebrae/MS, que resultou na venda de produtos para compradores de Dubai.
A trajetória da Fibra Morena ganha um novo capítulo: a participação na COP30, em novembro
Sua trajetória no artesanato começou em 2003. “Já casada e com três filhos pequenos, me mudei para Campo Grande. Como era difícil trabalhar fora e não queria deixar meus filhos, descobri um projeto de artesanato na incubadora municipal. Enquanto as crianças estavam na escola, eu aproveitava o tempo para fazer cursos”, conta.
Na época, o projeto reunia cerca de 20 mulheres que trabalhavam com fibras naturais. Lucimar permaneceu por um ano, aprendendo bastante, mas percebeu que seus objetivos iam além. Empreendedora desde cedo – aos 18 anos já possuía um CNPJ -, decidiu reativar a empresa e direcioná-la para o artesanato. A escolha pelas fibras naturais se deu pelo baixo custo e pela facilidade de acesso à matéria-prima.
Ao sair da incubadora, percebeu a necessidade de ampliar a produção e, sozinha, isso era inviável. Assim, capacitou um grupo de mulheres em situação de vulnerabilidade que viviam próximas a um presídio. Nesse período, a incubadora passou por mudanças e passou a abrigar empresas, o que abriu espaço para Lucimar retornar com a Fibra Morena já formalizada.
Com o apoio de inúmeras capacitações, a empresa consolidou parcerias e oportunidades, entre elas, o contrato com uma grande rede de varejo brasileira, especializada em móveis, decoração e acessórios para a casa. Com o tempo, a Fibra Morena se transformou, incorporando parcerias estratégicas com outros artesãos.
“Atualmente, trabalhamos com mais de 30 artesãos do Estado. Aqui, por exemplo, temos peças de Indiana Marques, que atua em Campo Grande, e de artesãos indígenas de Miranda. Também temos trabalhos de Elizabeth Marques, irmã de Indiana. Essa família já está na quarta geração de artesãos”, conta.
A empresa mantém colaboração com artesãos indígenas de duas aldeias distintas: a Aldeia Cachoeirinha (grupo de mulheres ceramistas) e a Aldeia Passarinho (grupo de homens que trabalham com madeira), além de artesãos de Campo Grande. Essa rede ampliada resulta em uma linha diversificada de produtos utilitários e decorativos, com foco na temática da fauna pantaneira. Os núcleos produtivos da Fibra Morena estão em Miranda e Campo Grande, onde também fica o showroom, localizado no bairro Coophatrabalho.
Atualmente, os produtos da Fibra Morena chegam ao Japão e à Irlanda. A empresa, com 23 anos de atuação, recebeu apoio fundamental de instituições como o Sebrae, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e a prefeitura municipal de Campo Grande, por meio de capacitações, rodadas de negócios e feiras. Esse suporte permanece e continua gerando grandes resultados.
“Hoje, a nossa carteira de clientes conta com mais de 60 CNPJs cadastrados, a maioria está fora do Mato Grosso do Sul, em grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Pernambuco e Minas Gerais”, acrescenta.
Rumo à COP30
Neste ano, a trajetória da Fibra Morena ganha um novo capítulo: a participação na COP30 como fornecedora dos presentes corporativos destinados às trocas protocolares com autoridades internacionais. A iniciativa reforça o papel do artesanato sul-mato-grossense como expressão de sustentabilidade e identidade cultural.
De acordo com Lucimar Maldonado, foram encomendados 100 exemplares do nicho “Bichos do Pantanal”, produzidos pelo núcleo produtivo da Fibra Morena.
“Em 2022, participamos da 5ª edição do prêmio TOP 100, realizado pelo Sebrae Nacional, que premia as cem melhores práticas de artesanato do país com base em critérios como qualidade estética, inovação e experiência comercial, entre mais de 1.200 inscritos. A partir desse prêmio, muitas portas se abriram, e recebemos pedidos importantes de grandes empresas. Um desses pedidos foi a aquisição de presentes corporativos para trocas protocolares na COP30”, assinala, com entusiasmo, a artesã.
No prêmio TOP 100, a Fibra Morena foi reconhecida como núcleo produtivo pela parceria com os indígenas Terena, artesãos de Jardim que trabalham com osso bovino e profissionais de Três Lagoas.
“O apoio do Governo do Estado, incentivando a participação de artesãos locais em feiras nacionais e fomentando a economia criativa, foi decisivo para esta conquista e para as demais que ainda virão”, avalia Lucimar.
Alexandre Gonzaga, Comunicação do Governo de MS Fotos: Álvaro Rezende/Secom
ATENÇÃO: confira aqui o pack imprensa com vídeos da pauta acima
Projeto premiado propõe rastreamento sustentável de baterias automotivas usando tecnologia blockchain
Cinco alunos do sexto semestre do curso de Engenharia Elétrica do Campus Sertãozinho do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) se destacaram nacionalmente ao conquistarem o segundo lugar na Competição Hackaton Jump Start Toyota SP 2025. O evento foi promovido pela SAE Brasil em parceria com a Toyota do Brasil e suporte técnico da AEVO. O grupo, formado por Caio Caetano Carnier, Gabriel Soares da Silva, Lucas Almeida Silva, Pedro de Souza La Gamba e Thiago Emanuel Gutierrez, competiu com outras 29 equipes e recebeu R$ 3 mil em premiação.
Orientados pelo professor Paulo Donato Frighetto, os estudantes desenvolveram uma proposta inovadora voltada ao reaproveitamento, reuso e reciclagem de baterias de veículos eletrificados, tema central da edição deste ano.
Como explicam os estudantes, o projeto, baseado nos princípios da economia circular e responsabilidade ambiental, consistiu na criação de uma plataforma digital que utiliza tecnologia blockchain para rastrear o ciclo de vida das baterias automotivas. A solução prevê a emissão de um “passaporte” para cada bateria, permitindo à fabricante de automóveis monitorar seu destino, seja em uso do tipo “segunda vida”, reciclagem ou descarte sustentável, em parceria com empresas especializadas.
Segundo o professor Frighetto, a participação dos alunos em eventos como o Jump Start é essencial para a formação integral, promovendo habilidades como trabalho em equipe e desenvolvimento de soluções rápidas e inovadoras, além de abrir portas para futuras oportunidades profissionais junto à indústria.
O estudante Caio Caetano Carnier destacou o esforço coletivo do grupo durante o mês de desenvolvimento do projeto, desde a concepção da ideia até a entrega do protótipo funcional. “Foi um trabalho em conjunto, em que todo mundo ajudou em todas as partes. Ficamos muito orgulhosos pelo resultado que conseguimos entregar”, afirmou.
A competição reuniu 120 alunos de todo o Brasil e teve como objetivo conectar estudantes às demandas reais da indústria automotiva, incentivando a criação de soluções sustentáveis e tecnicamente viáveis para desafios complexos do setor. O projeto desenvolvido pelos alunos pode ser acessado pelo site toyota-battery-tracker.pages.dev. Mais informações sobre a competição estão disponíveis em saebrasil.org.br/congresso/jump-start .
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul possui unidades como o Museu de Arte Contemporânea (MARCO), o Museu da Imagem e do Som (MIS), o Arquivo Público Estadual e a Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaias Paim, que guardam a memória de Mato Grosso do Sul em seu acervo. Estas unidades prestam uma intensa homenagem aos 48 anos do estado, com o seu rico acervo que contempla as diversas áreas artísticas e históricas de personalidades que fizeram história no estado.
O MARCO tornou-se, ao longo de seus 34 anos de história, palco de importantes exposições, revelou artistas para o cenário nacional e internacional, sendo considerado centro de referência para as artes plásticas em Mato Grosso do Sul.
Inaugurada em 2002 com a lei de incentivo à cultura, a nova sede do MARCO deu novo impulso ao movimento artístico do Estado, dadas as possibilidades da organização de calendários anuais com um número maior de exposições e estreitando ainda mais o diálogo com outras regiões do país e da América do Sul. Ao longo de toda sua trajetória o MARCO produziu mais de 500 exposições de cerca de 400 artistas totalizando um público de 250.000 visitantes.
Este vasto e significativo acervo contempla uma coleção com mais de 1800 obras catalogadas e outras em via de tombamento nas mais diversas linguagens: pinturas, esculturas, objetos, fotografias, desenhos, gravuras e uma coleção especial com todo o acervo (diários, fotografias, pinturas e documentos) de Lídia Baís, uma das pioneiras das artes plásticas modernas do estado e Ignês Corrêa da Costa, aluna de Portinari com quem colaborou em obras como os murais azulejados e os painéis do auditório do Palácio Gustavo Capanema, no Rio, além da igreja da Pampulha em Belo Horizonte.
Uma das telas mais significativas que representam a criação do Estado de Mato Grosso do Sul é “O Sopro”, de Humberto Espíndola. Nesta tela, a divisão de Mato Grosso recebe conotações místicas a partir do título e da figura principal. A bandeira brasileira perde sua forma geométrica e sinuosamente transforma-se em uma espécie de deusa que irá criar os dois Estados a partir de um sopro ígneo.
A esfera azul, cor ligada ao espírito, é a cabeça que sopra com um olhar estelar, enquanto o branco da faixa transforma-se em chifres, mais uma vez referindo-se ao poder aliado, agora, à ideia de ordem e progresso. Neste sentido podemos entender o processo divisionista pelas marcas do decreto, sem lutas. Acima de tal “cabeça” um chifre traveste-se em cornucópia, atributo de felicidade e de fortuna, de onde saem quatro estrelas – referência à patente de um general do exército cercadas por uma lua.
O símbolo lunar impõe ritmo à nova vida, porque, na verdade, a lua é o fator regulador da fortuna em todas as esferas naturais. Fechando a ideia de um poder militar soberano, um quépi plana sobre as quatro estrelas. À direita do quadro, o mapa dividido pelo sopro é sobreposto em parte da esfera azul, agora ampliada e estrelada. No canto direito, embaixo, insinua-se a palavra divisão. Como pode-se perceber, alguns símbolos se repetem com a finalidade de reforçar uma determinada visão do fato histórico.
O arquivo público tem como principal função justamente a preservação e a salvaguarda da história da cultura do nosso estado por meio dos documentos. Então o arquivo ele é de certa forma uma instituição guardiã de documentação histórica. “A primeira vez que é falado sobre o Arquivo Público Estadual é já lá na fundação do Estado, na implantação do Estado, lá no primeiro diário oficial, na página 10, vocês já vão ver lá o Arquivo Público Estadual. É de 1979.
Lá o arquivo aparece no texto oficial, como uma instituição ali no Decreto 38, uma instituição que deveria já preservar, recolher, avaliar documentos que iriam ficar retidos aqui no arquivo, de certa forma. Através do Decreto 12.397, de 23 de agosto de 2007, nós temos a transição do arquivo para a Fundação de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul. Assim ele passa a integrar essa pasta que ele integra até hoje, que é a pasta cultural”, diz o coordenador do Arquivo Público Estadual, Douglas Alves da Silva.
O acervo DO Arquivo Público Estadual é formado por documentos acumulados formulados pela administração pública ou documentos de relevância histórica que foram doados, captados pelo acervo ao longo do tempo.
“Como destaque nós temos aí alguma documentação voltada para atos administrativos assim de relevância, mas nós podemos sempre lembrar do acervo da Companhia Matte de Larangeira, que é formado por fotografias, documentos, recordes jornais, mapas, entre outros, que retratam justamente todo esse período onde nós tivemos esse ciclo, que é o ciclo da erva mate, aqui na cidade de Mato Grosso, um ciclo que é tão relevante, que ela acaba estando presente até mesmo no nosso brasão, que ele está ali, em um dos lados do brasão nós observamos um ramo de que ela representa o ciclo de grande relevância. Nós temos também o acervo da Colônia Agrícola Nacional de Dourados, que foi um empreendimento muito importante na ocupação da região do sul do estado, criação de novos municípios e tudo mais, durante o período que a gente conhece historicamente como era Vargas”.
O MIS de MS, o Museu da Imagem do Som de Mato Grosso do Sul, completa em 2025 28 anos, um pouquinho mais novo de que Mato Grosso do Sul, mas ele foi criado na época por um decreto e idealizado pela professora Idara Duncan. E o MIS, tem o objetivo de salvaguardar a memória do audiovisual de Mato Grosso do Sul.
“Tudo que é produzido em termos de fotografias, de filmografia, de discografia, a música, o cinema, a fotografia, os equipamentos. Uma relação histórica com figuras históricas ou não, ou somente como relíquias, eles estão salvaguardados no museu. O que é essa salvaguarda? É a necessidade de ter pelo menos uma cópia de cada registro audiovisual produzido por artistas ou produzido nesse formato de audiovisual relacionados à cultura, à política, à sociedade de Mato Grosso do Sul. Tudo que é produzido em termos de suporte audiovisual, nós temos que deixar salvaguardado aqui no museu. Então o museu além da salvaguarda também é a preservação, preservar essa memória, é a conservação e a restauração caso seja necessário. De Mato Grosso do Sul está completando 48 anos, é que o museu hoje ele tem por obrigação, por natureza, guardar a memória do audiovisual do estado de Mato Grosso do Sul”, afirma o coordenador do MIS, Marcio Veiga.
Hoje o MIS tem em seu acervo uma discografia dos artistas de Mato Grosso do Sul, um acervo de discos regionais, tanto de discos quanto de DVDs e CDs, algumas exposições que são alusivas à cultura de Mato Grosso do Sul, a memória de Mato Grosso do Sul, exposições fotográficas, com uma exposição que está em atividade agora, que é o “Nos trilhos da memória”, que fala sobre a ferrovia Noreste do Brasil, que completou em 2014 100 anos, e que essa exposição ficou na nossa reserva técnica como acervo.
“Volta e meia a gente tem como objetivo reavivar essas exposições para que as pessoas tenham a oportunidade de conhecer alguns aspectos da nossa cultura. Nós temos também alguns outros documentos audiovisuais relacionados à política, à formação de Mato Grosso do Sul, alguns registros desde do movimento divisionista capitaneado pelo Vespasiano Barbosa Martins e outros grandes arautos da divisão do estado”.
A Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim é responsável por um grandioso acervo de 44 mil publicações, dentre periódicos, livros e obras raras disponíveis para consulta e empréstimo. Entre suas metas estão a garantia do acesso à informação e a promoção e desenvolvimento social e cultural dos cidadãos.
Para isso executa, além da salvaguarda de obras de enorme importância para a nossa cultura, ações e projetos que valorizam o universo da literatura. É um espaço que valoriza a igualdade de acesso para todos, independentes da idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua ou status social, como determinado pela UNESCO em seu manifesto de 1994.
A Biblioteca possui um espaço destinado exclusivamente às obras de autores sul-mato-grosseses. Em seu acervo, consta um dos primeiros livros de que se tem notícia referente ao futuro Estado de Mato Grosso do Sul, o Album Graphico do Estado de Matto Grosso (E,E, U.U. do Brazil), feito em Corumbá e impresso na cidade de Hamburgo, na Alemanha no ano de 1914, de S. Cardoso Ayala e Feliciano Simon, organizadores daquela que é a maior reportagem publicada sobre o Mato Grosso uno.
“Ao longo da história, tivemos duas obras do professor Hildebrando Campestrini, História de Mato Grosso do Sul – Cinco séculos de História e o outro em parceria com Acyr Vaz Guimarães, que faz um faz um relato da nossa historiografia desde o período da descoberta do território até a criação do Estado de MS e mais recentemente a historiadora Marisa Bittar desenvolveu uma obra ao longo de 15 anos de pesquisa em dois volumes intitulada Mato Grosso do Sul, a construção de um estado, que passeia pelo divisionismo no sul de Mato Grosso e o poder político e as elites dirigentes sul-mato-grossenses”, afirma Italo Gomes da Silva, servidor responsável pelo Acervo MS.
“Outro livro que merece destaque é Mato Grosso do Sul – Criação e Instalação 30 anos, com um riquíssimo acervo fotográfico do Roberto Higa, nosso maior fotógrafo jornalístico, onde figuram todas as personalidades políticas e culturais e fatos importantes da criação do Estado. Outras obras relevantes são Fronteiras Guaranis do José de Melo e Silva, que foi publicado pela primeira vez em 1939, Seiscentas Léguas a Pé do Acyr Vaz Guimarães de 1988 e Santana do Paranaíba do historiador Hildebrando Campestrini de 1994. Merece destaque o romance Inocência do Visconde de Taunay, considerado por Hildebrando Campestrini como o romance-símbolo de Mato Grosso do Sul, com atualizações, notas e referenciais históricos, cuja localização geográfica se passa na cidade de Paranaíba. Outro romance importante é Camalotes e Guavirais, um livro de crônicas de Ulysses Serra, publicado em 1971. Crônicas que caminham para os extremos do lirismo, do ensaio histórico, do conto pitoresco. Obra de alta expressão literária que se tornou o livro símbolo do sul de Mato Grosso”, finaliza Italo.
Alunos da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa foram vencedores da etapa estadual do ‘Prêmio MPT na Escola 2025’, que traz como tema ‘A escola no combate ao trabalho infantil’. Os alunos da Escola Municipal Joacil de Brito Pereira venceram na categoria ‘Música’ e se classificaram para a etapa nacional. A solenidade de premiação aconteceu no auditório do Senac, no Centro, e contou a presença da secretária executiva de Educação e Cultura, Luciana Dias, que parabenizou os estudantes e as escolas.
“É com grande alegria e orgulho que parabenizamos os alunos, os professores e a equipe gestora das escolas que participaram do Prêmio do MPT. Os projetos premiados são exemplos inspiradores de como é possível unir o conhecimento, a sensibilidade social, promover os direitos, combater as injustiças, principalmente o combate ao trabalho infantil. Momento onde se trabalha de forma cultural e aprendendo que o lugar de criança é na escola. Então, parabenizamos especialmente aqueles estudantes protagonistas dessa ação pelo engajamento, como também a gestão escolar por saber liderar e incentivar que os estudantes participassem”, destacou Luciana Dias.
O prêmio é dividido nas categorias conto, desenho, música e poesia, com três grupos de diferentes temáticas e faixa escolar. O grupo 1 é formado por alunos do 4º e 5º anos; grupo 2 por alunos do 6º e 7º anos; e grupo 3 por estudantes do 8º e 9º anos.
No grupo 1, categoria música, a equipe vencedora da Escola Municipal Joacil de Brito é formada pelos alunos Antônio Samuel de Lima Dantas, Sophia Nicolly Soares Araújo, Gustavo Rodrigues Bento, Ana Sophia de Araújo Bernardo e Maria Heloísa Viana da Silva. A letra da música ‘Por que estou aqui’ foi construída em conjunto pelos alunos dos 4º anos. A música é um questionamento daquela criança que deve estar se questionando porque está trabalhando, quando quem deveria estar eram os adultos.
“Eu estou muito feliz com o resultado do projeto e com a premiação do MPT. Eu aprendi muito durante o projeto. Melhorei minha voz e aprendi sobre música e gravação. Quando deram o resultado, fiquei muito alegre e comemorei com meus amigos. Eu nem estava acreditando. Acho que esse projeto é muito importante porque nos ensina sobre os nossos direitos. O lugar de criança é na escola”, disse com alegria o aluno Gustavo Rodrigues Bento.
O trabalho dos alunos foi orientado pelo professor Renato Gomes Martins. “Essa vitória foi extremamente gratificante. Este é o terceiro ano que eu participo do projeto. No ano retrasado, a gente ficou em segundo lugar na etapa estadual e, dessa vez, a gente ficou em primeiro. Foi uma batalha que eu, enquanto professor, e nós, enquanto escola, travamos e estamos muito felizes nesse sentido. Essas crianças, além de extremamente talentosas, são excelentes alunos, participaram ativamente pesquisando, participando das aulas, dos debates, sensibilizando sobre o tema”, disse com orgulho o professor.
Confira as premiações por grupos
Grupo 1 – Música
1º lugar: Escola Municipal Joacil de Brito Pereira;
Música: ‘Por que estou aqui’;
Alunos: Antônio Samuel de Lima Dantas, Sophia Nicolly Soares Araújo, Gustavo Rodrigues Bento, Ana Sophia de Araújo Bernardo e Maria Heloísa Viana da Silva;
Professor orientador: Renato Gomes Martins;
Coordenadora do projeto: Elita Brito dos Santos.
Grupo 1 – Conto
2º lugar: Escola Municipal Ativa Integral (Emai) Rotary Francisco Edwar de Aguiar;
Aluna: Layla Quirino dos Santos;
Professora orientadora: Lucimery Vieira Mendes;
Coordenadora do projeto: Maria Clara Gomes de Araújo.
Grupo 1 – Desenho
3º lugar: Escola Municipal Lions Tambaú;
Alunos: Gabriel Alexandre Gomes da Silva e Levi Eliel Martins Gomes;
Título: ‘Crianças trabalhando: sonhos distintos’;
Professora orientadora: Myllena Cristina de Araújo Bezerra;
Coordenadora do projeto: Thélia Priscilla Paiva de Azevedo.
Grupo 3 – Poesia
2º lugar: Escola Municipal General Rodrigo Otávio –Título: ‘O apreço pela vida’;
Aluno: Matheus Ferreira de Melo;
Professora orientadora: Giulliana Silva de Vasconcelos;
Coordenadora do projeto: Selma Cristina do Nascimento Rufino;
Coordenadora local do projeto: Alcilene da Costa Andrade.
A sexta-feira (10) encerra a semana com 1.477 vagas de emprego abertas no Painel Municipal de Intermediação da Fundação Social do Trabalho (Funsat). Ao todo, 194 empresas estão à procura de profissionais para preencher 155 diferentes funções.
Na maioria das oportunidades, não é exigida experiência prévia como critério para contratação — pelo menos 1.028 vagas se enquadram nesse perfil. Entre elas, estão ajudante de serralheiro (1), auxiliar de armazenamento (9), auxiliar de cozinha (19), auxiliar de linha de produção (61), estoquista (10), operador de caixa (128), operador financeiro (50) e vendedor interno (4).
No quadro geral, em que o perfil do candidato pode ser determinante na entrevista, a Fundação destaca oito funções: ajudante de churrasqueiro (2), ajudante de obras (6), ajudante de serralheiro (4), atendente de cafeteria (1), auxiliar de limpeza (143), consultor de vendas (16), fiscal de caixa (2) e fisioterapeuta do trabalho (1).
Já para o público PCD (Pessoa com Deficiência), estão disponíveis 68 vagas em diversas áreas: auxiliar de confecção (40), auxiliar de limpeza (28), auxiliar de linha de produção (7), carregador de caminhão (5), atendente de lojas (4), auxiliar administrativo (4), auxiliar de expedição (2), jardineiro (2), operador de empilhadeira (2), analista de suporte de sistemas (1), porteiro (1) e supervisor de logística (1).
Os interessados podem comparecer à Funsat, que atende das 7h às 17h, no piso térreo do prédio localizado na Rua 14 de Julho, 992, Vila Glória.
Mais informações também podem ser acompanhadas nas redes sociais da Funsat — Instagram @funsat.cg e Facebook Funsatcampograndems — ou no site da Prefeitura de Campo Grande, onde é possível consultar as vagas atualizadas.
O Instituto Estadual de Florestas (IEF) lançou um catálogo pioneiro que destaca o uso sustentável de plantas secas decorativas do Espinhaço Mineiro, com foco em espécies nativas como as sempre-vivas. A publicação integra as ações do Plano de Ação Territorial (PAT) para a conservação de espécies ameaçadas da região e representa uma importante ferramenta para o fortalecimento da bioeconomia local.
Mais do que reunir informações botânicas e dados históricos, o material propõe um novo olhar sobre a flora do Espinhaço, buscando aliar conservação ambiental ao desenvolvimento sustentável. Segundo Gabriela Brito, coordenadora do PAT Espinhaço Mineiro, o catálogo visa promover práticas conscientes e valorizar o conhecimento tradicional das comunidades locais.
“O catálogo não é apenas uma vitrine da flora regional, mas uma ferramenta estratégica para integrar conservação ambiental e desenvolvimento sustentável”, afirma. “A ideia é propor um novo olhar sobre o uso das plantas nativas, incentivando práticas que respeitem o meio ambiente e valorizem o conhecimento das comunidades locais”.
A iniciativa surge em meio ao desafio de conciliar a proteção da biodiversidade com as demandas econômicas das populações que habitam o território. Para isso, a publicação aposta na difusão de boas práticas de manejo e extrativismo sustentável, estimulando uma governança mais eficiente sobre a cadeia produtiva das plantas decorativas.
Além de servir como referência técnica para órgãos ambientais, pesquisadores e produtores, o catálogo busca inspirar uma relação mais equilibrada com o ambiente natural, promovendo o diálogo entre ciência, cultura e economia. A partir da busca em locais de comércio dessas plantas, durante o doutorado, o pesquisador Renato Ramos pôde identificar mais de 400 espécies de plantas que têm suas partes utilizadas, como flores, frutos, sementes e folhas.
“Esse é um trabalho de detetive, pois na maior parte das vezes temos apenas uma parte da espécie, o que dificulta muito o processo de identificação. Além disso, a origem das espécies é muito imprecisa, o que pode ampliar em muito as espécies possíveis”, relata Renato, um dos organizadores da publicação.
Segundo os organizadores, o objetivo não é esgotar o tema, mas abrir caminhos para uma nova etapa de relações sustentáveis com a vegetação do Espinhaço Mineiro. A publicação já está sendo distribuída entre comunidades tradicionais, instituições de pesquisa e gestores públicos, com a expectativa de fortalecer políticas públicas de conservação e incentivar práticas produtivas de baixo impacto ambiental.
O catálogo foi lançado no I Encontro do CRBio-04, realizado presencialmente na Universidade de Brasília (UnB), em Brasília, nos dias 30/9 e 1/10.
O Parque Realengo tem uma programação especial de Dia das Crianças – Theo Theodoro
Uma série de atividades gratuitas foi organizada para o público infantil, nos parques, teatros, museus e centros culturais do município, em função do Dia das Crianças, comemorado neste domingo (12). A programação especial de fim de semana inclui espetáculos, oficinas, contação de histórias e brincadeiras. É a garantia de arte, lazer e cultura para as crianças e toda a família.
No Aterro do Flamengo, o Arteirinhos Festival, no Parque das Crianças, incluirá, sábado (11) e domingo (12), não somente atividades para o público infantil. Haverá ainda feira de gastronomia e moda. No Parque Realengo Susana Naspolini, merecem destaque as sessões de cinema ao ar livre – “Chico Bento e a Goiaba Maravilhosa”, “Meu Sangue Ferve por Você”, “Perfekta: Uma Aventura da Escola de Gênios” e “O Auto da Compadecida 2”. O Parque Oeste Ana Gonzaga, em Inhoaíba, promoverá atividades com palhaços e mágicos. No Parque Madureira, haverá aulão de futevôlei, distribuição de doces, corrida, oficinas e piquenique.
Haverá atividades também nos equipamentos culturais espalhados por diversos pontos da cidade, como Arena Dicró, Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, Teatro Municipal Ziembinski, Museu do Amanhã, Museu de Arte do Rio (MAR), Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) e Museu Histórico da Cidade. Entre os destaques da programação, o MAR vai virar, neste sábado (11), cenário de uma grande brincadeira, a partir das 14h30. A atividade Em Busca do MAR de Tesouros tem como proposta um percurso lúdico entre o pilotis e a biblioteca. As crianças poderão seguir pistas, explorar exposições e desenhar memórias.
Programação
Programão Carioca
Arena Cultural Carlos Roberto de Oliveira – Dicró
Sábado – 10h
Atividades especialmente voltadas para o público infantil. Brinquedos, contação de histórias, show de mágica, palhaçaria e muito mais.
Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica
Dia das Crianças CMAHO
Sábado – das 10h30 às 17h30
Oficinas, contação de histórias e Feira de livros com editoras, coletivos e autores convidados.
Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro
Oficina de Perna de Pau – Gabrielli Viterbo
Domingo – 19h
A Oficina de Perna de Pau promove vivência lúdica e artística, estimulando equilíbrio, coordenação motora e expressão corporal. Os participantes aprendem técnicas básicas de montagem, segurança e deslocamento, desenvolvendo confiança, criatividade e trabalho em grupo por meio da experimentação prática.
Orquestra da Maré do Amanhã – temporada 2025
A Orquestra Maré do Amanhã é um dos principais projetos sociais de ensino de música do país. Transformando a vida de 4 mil crianças no Complexo da Maré, o grupo ensina música nos espaços de desenvolvimento infantil da região, além de manter duas orquestras infantis e uma orquestra infanto-juvenil. No dia 12/10 a orquestra apresentará um concerto de celebração ao dia das crianças.
Domingo – 11h
Local: Teatro Ecovilla RiHappy
Endereço: Espaço Tom Jobim – R. Jardim Botânico, 1008
Teatro Municipal Ziembinski
O Capacete Mágico
Domingo – 10h
Recorrendo a brincadeiras, músicas e diversão, “O Capacete Mágico” é uma história lúdica que busca refletir sobre valores como a amizade, o respeito e a sustentabilidade, através do teatro, da interatividade e buscando aflorar a imaginação das crianças.
Museu do Amanhã
Festival Cultura Infância e Natureza: Agir pelo Planeta
O evento busca integrar cultura, educação e meio ambiente em experiências participativas que reconhecem as crianças como agentes ativos na construção de soluções para o futuro. Com oficinas, apresentações artísticas e metodologias inovadoras em parceria com instituições como a UFRJ e a Rede Cultura Viva, o festival fortalece identidades locais, valoriza saberes tradicionais e promove práticas culturais capazes de inspirar políticas públicas para uma sociedade mais justa, criativa e sustentável.
Sábado e domingo – 10h
Museu de Arte do Rio – MAR
Em Busca do MAR de Tesouros
Em um percurso lúdico entre o pilotis e a biblioteca, as crianças seguem pistas, exploram exposições, desenham memórias e descobrem os tesouros da infância entre o território, a arte e a imaginação.
Sábado – 14h30
Museu da História e Cultura Afro-Brasileira – MUHCAB
Contação de Histórias: Os Ibejis enganam a morte.
Sábado – 11h
Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro – MHCRJ
Museu Brincante
A atividade explora o universo lúdico das brincadeiras tradicionais, suas origens e significados. O pátio do Museu vai virar um grande quintal de memórias, onde crianças e adultos poderão se divertir com jogos e brincadeiras como amarelinha, corda, pique e morto-vivo.
Domingo – 10h
Ecomuseu de Santa Cruz
Clubinho da leitura: Histórias que moram em mim
A atividade convida a criança a descobrir e compartilhar as histórias que carregam dentro de si. A oficina estimula a leitura, o vínculo comunitário e a valorização das narrativas individuais e coletivas.
Domingo – 9h
A oficina acontecerá na festa do dia das crianças do Projeto Axé Ação em Sepetiba e é aberta ao público local.
Parques do Rio também recebem programação especial no fim de semana do Dia das Crianças
Arteirinhos Festival
Sábado e domingo – das 9h às 20h
Local: Parque das Crianças – Av. Infante Dom Henrique, s/nº – Flamengo
Parque Realengo Susana Naspolini
Sábado e domingo – das 6h às 22h
Endereço: Rua Professor Carlos Wenceslau, 388 – Realengo
Destaques:
Cinema ao ar livre
Chico Bento e a Goiaba Maravilhosa
Sábado – 16h
Meu Sangue Ferve por Você
Domingo – 18h
Perfekta: Uma Aventura da Escola de Gênios
Domingo – das 16h
O Auto da Compadecida 2
Domingo – 18h
Instituto Somar
Atividades com crianças (gramado)
Sábado – de 8h as 13h
Oficina de desenhos para crianças (pergolado) Sábado – de 9h as 18h
Parque Oeste Ana Gonzaga
Sábado e domingo – das 6h às 22h
Endereço: Av. Cesário de Melo, 6851 – Inhoaíba
Parque Madureira
Sábado e domingo – das 6h às 22h
Destaques:
Aulão de futevôlei, na Arena Beach – sábado – 15h
Distribuição de doces – sábado
Corrida – domingo – 8h
Gira Quilombinho (oficina de dança afro, oficina de musicalização e piquenique – domingo – das 9h às 14h
Categoria:
9 de outubro de 2025
Marcações: Arena Dicró Dia das Crianças MAR Muhcab Museu do Amanhã Parque Oeste Parque Realengo Parque Susana Naspolini
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (9) a destituição dos advogados que atuam na defesa de dois réus no Núcleo 2 da trama golpista ocorrida no governo Jair Bolsonaro.
A decisão envolve os advogados Eduardo Kuntz e Jeffrey Chiquini, que têm como clientes os réus Marcelo Câmara e Filipe Martins, respectivamente.
Câmara é ex-assessor de Jair Bolsonaro, e Martins ocupou o cargo de assessor de assuntos internacionais durante o governo do ex-presidente.
No entendimento de Moraes, os advogados não apresentaram as alegações finais, última fase antes do julgamento, e tiveram comportamento “inusitado” para realizar uma “manobra procrastinatória”. O prazo terminou na terça-feira (7).
“O comportamento das defesas dos réus é absolutamente inusitado, configurando, inclusive litigância de má-fé, em razão da admissão da intenção de procrastinar o feito, sem qualquer previsão legal”, disse Moraes.
Com a decisão, o ministro determinou que a defesa dos réus seja feita pela Defensoria Pública da União (DPU).
Outro lado
Em nota à imprensa, Kuntz disse que as alegações serão entregues até o dia 23 de outubro, cumprindo o prazo de 15 dias. Segundo o advogado, o prazo começou a contar a partir do dia 8 de outubro, data na qual uma diligência solicitada pela defesa e autorizada por Moraes foi anexada ao processo.
“Esta defesa técnica, regularmente constituída, informa que adotará as providências cabíveis para permanecer nos autos, no exercício intransigente da independência profissional, com respeito às garantias constitucionais e pela Corte”, afirmou a defesa.
Procurado pela Agência Brasil, o advogado Jeffrey Chiquini não ainda se manifestou. O espaço está aberto para manifestação.
*Matéria ampliada às 21h23 para acréscimo de posicionamento