O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya, será reforçado nesta terça-feira (08/07), nos bairros Caiobá, São Conrado, Jardim Tijuca, Tarumã, Aero Rancho, Jardim Centenário, Jardim Los Angeles e Jardim Centro Oeste.
Com o uso do serviço de borrifação ultra baixo volume (UBV) – conhecido como Fumacê. As equipes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) circularão das 16h às 22h.
Para uma maior eficácia do inseticida, é necessário que o morador abra portas e janelas, assim o veneno consegue atingir os locais onde há maior probabilidade de estarem os mosquitos.
Os serviços podem ser adiados ou até mesmo cancelados em caso de chuvas, ventos ou neblina, uma vez que tais atividades meteorológicas prejudicam a aplicação do veneno.
O inseticida atinge os mosquitos adultos, preferencialmente as fêmeas, que são as transmissoras das doenças. Ainda assim é possível que outras espécies sejam atingidas e, por isso, é necessária uma aplicação criteriosa do veneno.
Itinerário
Caiobá – Rua Jeromyta Maria de Souza, com a Rua Cachoeira do Campo
São Conrado – Rua Ouro Preto, com a Rua Planaltina
Jardim Tijuca – Rua Paraguaçu, com a Rua Rio da Prata
Tarumã – Rua Taiama, com a Rua Fanorte
Aero Rancho – Rua Alagoinhas, com a Rua Galeão
Jardim Centenário – Rua Granada, com a Rua Moçambique
Jardim Los Angeles – Rua Afonso Celso, com a Rua Francisco Espinosa
Jardim Centro Oeste – Rua Araraquara, com a Rua dos Timbós
Os visitantes do estande da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) na 30ª edição da Multifeira Brasil Mostra Brasil, que acontece no Centro de Convenções, se encantaram com a exposição de artesanato. Os artesãos da Divisão de Arte e Cultura (Diac) da Emlur reaproveitaram materiais como plástico, papel, vidro, metal e borracha e transformaram em artesanato. Foram produzidas peças que remetem à decoração do lar e à vida marinha, entre outras temáticas, com alusão à sustentabilidade.
“Aqui está tudo lindo e maravilhoso. Olhando as peças, percebemos a criatividade desta equipe”, comentou o eletricista Manoel dos Santos, um dos visitantes do estande. Ele ficou impressionado com os pneus usados como puffs de sala e com um barquinho de papelão. “A gente vem, vê e quer fazer em casa do mesmo jeito”, continuou.
A costureira Patrícia Portela, que veio do Piauí a João Pessoa a passeio, gostou muito do poço produzido a partir de embalagem de plástico. “Eu amei o estande. Eu me achei aqui dentro porque gosto muito de artesanato e também produzo. Eu fiz um poço de pneu em casa”, contou ela. A turista destacou a importância de a Emlur passar a mensagem de sustentabilidade por meio do artesanato. “Se a gente consegue fazer o que está aqui, consegue preservar a natureza a partir do uso de recicláveis. Isto não é lixo, é luxo”, frisou.
Para o professor João Gomes, o estande está maravilhoso com a reutilização de diversos materiais. “Lixo é o destino que a gente dá quando não tem objetivos, mas aqui o objetivo é reutilizar, reciclar e reaproveitar o que seria descartado. Eu não conhecia esse trabalho da Emlur, que é belíssimo”, enfatizou.
Conforme a coordenadora da Divisão de Arte e Cultura, Risonete Guedes, a equipe apresenta uma variedade de peças na exposição deste ano. Entre as novidades, estão um centro de sala feito com uma peça de máquina de lavar e apoio de vidro, uma caixa organizadora elaborada com canetas, um galo decorativo feito com tampinhas de garrafa PET, um robô elaborado com material de informática e uma luminária de escamas de peixe, entre muitas outras peças.
Baticumlata – o grupo de percussão da Emlur, Baticumlata, que integra as atividades da Diac, vai se apresentar nesta terça-feira (8), às 18h, na Multifeira Brasil Mostra Brasil. Segundo o diretor musical do grupo, Jairo Gomes, a apresentação vai contar com repertório de músicas autorais e clássicos nordestinos, além de canções de artistas comprometidos com o meio ambiente.
“Nossas músicas são com a temática dos cinco ‘Rs’ da sustentabilidade, que são repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar, e sobre a divisão dos resíduos entre secos e úmidos para a coleta seletiva. Tudo isto com nossa instrumentalização de materiais recicláveis e com acompanhamento de violão para complementar a sonoridade”, explicou Jairo Gomes.
A proposta de abordagem mais humanizada no curso de reciclagem para condutores que tiveram a CNH suspensa comprovou, mais uma vez, a eficiência da metodologia adotada. A primeira turma do curso Novo Olhar em Aquidauana, realizada no início de julho, teve 100% de aprovação no exame teórico aplicado após a formação.
Como o próprio nome sugere, o Novo Olhar oferece um acompanhamento mais individualizado, respeitando as diferentes realidades e vivências dos alunos. O curso é gratuito, com carga horária de 15 horas-aula, e voltado a condutores que já realizaram, pelo menos, três cursos de reciclagem sem conseguirem aprovação nas avaliações exigidas.
Ministrado pela professora Rafaela Ramos Inojosa Pache, o curso contou com a participação de sete condutores entre os dias 1º e 3, a prova teórica foi aplicada no dia 4 de julho e obteve aprovação de todos os alunos.
“Essa é uma oportunidade para aqueles condutores infratores que tem uma maior necessidade de tempo para realizar a prova e que tem um pouco de dificuldade de interpretação de texto. As aulas foram gratificantes demais e saber que pudemos fazer parte dessa etapa da vida de cada um deles nos fazer crescer como seres humanos e saber que obtivemos 100% de aprovação nos motiva a seguir em frente”, ressalta a servidora.
Depois de tantas tentativas sem sucesso, para os alunos, a aprovação é motivo de felicidade. “Meu nome e Silvarino Machuca de Andrade filho participei do curso Um Novo Olhar, que me ajudou muito. Foi muito bem explicado, tirei todas as dúvidas e também a professora foi excelente nas explicações tirando toda as nossas duvidas”, disse um dos candidatos.
Para Edson Campo Aranha, o curso foi muito produtivo. “Esse curso foi bom pra ter um aprendizado melhor a aula foi excelente para ter um desenvolvimento melhor e o atendimento foi ótimo , gostei muito do curso”.
É importante destacar que a aprovação no curso não autoriza o condutor a voltar a dirigir de imediato. O retorno às vias públicas só pode ocorrer após o cumprimento integral do prazo da penalidade imposta.
Atualmente, o Novo Olhar é ofertado em Campo Grande, Dourados e Nova Andradina. Além de Aquidauana, há turmas programadas para Paranaíba, Naviraí, Coxim e Corumbá ainda em 2025, conforme informações da Gerência de Cursos e Capacitação do Detran-MS.
A oferta do curso em novas regionais depende da formação de turmas com número mínimo de alunos que atendam aos critérios do Novo Olhar. Como as provas desse curso não fazem parte da rotina da banca avaliadora, é necessário um planejamento conjunto entre a Gerência de Cursos e Capacitação, a Gerência de Exames e a Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura) para agendar a aplicação e viabilizar a realização da turma.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorroga, por mais 60 dias, o inquérito que investiga o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pelos crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação.
Na decisão proferida nesta terça-feira (8), Moraes atendeu a pedido da Polícia Federal (PF).
Em maio deste ano, a abertura da investigação foi solicitada ao Supremo pelo procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, para apurar a suposta atuação do parlamentar para incitar o governo dos Estados Unidos a adotar medidas contra Moraes, escolhido relator do caso por também atuar no comando das ações da trama golpista e no inquérito das fake news.
Em março deste ano, em meio ao julgamento no qual Bolsonaro virou réu na trama golpista, Eduardo pediu licença de 122 dias do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, por temer ser preso devido à suposta “perseguição política”.
Trump
Na segunda-feira (7), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais e criticou o seu julgamento pelo Supremo.
“Estarei assistindo muito de perto à caça às bruxas de Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores”, escreveu Trump em uma rede social, pedindo ainda para que deixem Bolsonaro “em paz”.
Nova Iguaçu: Ouvidoria Itinerante visita mais dois bairros nesta semana
A Secretaria Municipal de Atendimento Geral e Ouvidoria de Nova Iguaçu (SEMAGO) promove, nesta semana, a segunda edição do programa Ouvidoria Itinerante. A medida visa encurtar a distância entre a prefeitura e a população, levando a estrutura da ouvidoria existente na sede do Poder Executivo para as ruas da cidade. Desta vez a ação será realizada na URG Vila de Cava, nas regiões de Corumbá e Santa Rita.
Nesta terça-feira (8), uma base móvel da equipe da SEMAGO estará no cruzamento da Avenida Fuscão com a Rua Pacheco Vilena, no bairro Corumbá. Na quinta-feira (10), o atendimento será na Rua Carlos Gomes, na altura do nº 25, em Santa Rita. Nos dois dias, a população poderá buscar pelos serviços oferecidos das 10h às 15h.
O programa Ouvidoria Itinerante tem como objetivo descentralizar o atendimento e facilitar o acesso aos serviços da prefeitura. As equipes recebem manifestações dos munícipes nos bairros, como sugestões, reclamações e elogios, e as direcionam aos órgãos competentes, estreitando laços entre a administração pública municipal e o cidadão.
“A população poderá solicitar serviços como tapa buraco, desobstrução de esgoto, iluminação pública, desocupação de solo público, saneamento básico, entre outros. Além disso, serão divulgados outros programas do governo, ações e canais digitais existentes de diferentes secretarias da Prefeitura”, explica Ricardo Rosas, secretário da SEMAGO.
Na primeira edição do programa, realizada na região de Comendador Soares, nos dias 23 e 26 de junho, 95 moradores dos bairros Ouro Verde e Jardim Alvorada foram atendidos.
Campo Grande é reconhecida nacionalmente e internacionalmente como referência em arborização urbana e recebeu nesta terça-feira (8), na Faculdade Insted, a Oficina Regional do Centro-Oeste para construção participativa do Plano Nacional de Arborização Urbana (PlaNAU). A ação coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e apoiado tecnicamente pelo ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade reúne representantes de órgãos públicos, organizações sociais, conselhos profissionais e especialistas para discutir caminhos e soluções para cidades mais arborizadas e sustentáveis. Mais de 150 representantes de cerca de 20 municípios participaram.
A secretária-adjunta da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável, Vera Bacchi, participou da abertura do evento e destacou as ações desenvolvidas pela gestão municipal voltadas à preservação da floresta urbana. “Fomos uma das primeiras cidades do Brasil a elaborar um Plano Diretor de Arborização Urbana, ainda em 2011, e desde então temos trabalhado para fortalecer e ampliar nossa floresta urbana. Esse compromisso foi reconhecido pelo último censo do IBGE, que apontou Campo Grande como a capital mais arborizada do país, e também pela ONU, que desde 2019 reconhece Campo Grande como Tree City of the World – Cidade Árvore do Mundo”. Este reconhecimento é fruto de um trabalho contínuo e inovador por parte da Prefeitura Municipal de Campo Grande. Inclusive, por conta dessa referência, Campo Grande foi escolhida para sediar a oficina regional de construção do PlaNAU.
A analista ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Jennifer Viezzer, destaca que que o objetivo do Ministério é trabalhar de forma coordenada e estratégica para, de fato, aumentar a cobertura das árvores nas cidades, mas considerando as especificidades regionais, seus biomas e ecossistemas.
“É a primeira vez que a gente faz um plano ao nível nacional sobre esse tema. A gente tem o programa Cidades Verdes e Resilientes instituído há um ano por um decreto. Ele é um programa com seis temas de atuação, sendo realizado em parcerias com o Ministério das Cidades e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Um dos temas é a arborização urbana. Entendemos que a arborização e o seu protagonismo deve ficar com os municípios e ser tratada localmente, mas a gente quer coordenar as atividades, as ações dos municípios, dos estados e dos outros setores da sociedade, compartilhando responsabilidades, agora pela primeira vez também em âmbito nacional”, disse a representante do Ministério do Meio Ambiente.
Uma das ações propostas pelo PlaNAU é a adoção da regra 3-30-300 como indicador nacional, e Campo Grande é pioneiro na temática, pois é o primeiro município brasileiro a realizar o diagnóstico da arborização com base nessa regra e a assumir o compromisso de utilizá-la como estratégia para adaptar a cidade às mudanças climáticas, sempre priorizando a saúde e o bem-estar da nossa população.
Previsto para ser lançado durante a COP30, em Belém, o PlaNAU marca um movimento inédito de participação e construção coletiva para transformar as áreas verdes nas cidades brasileiras. As oficinas regionais são peças-chave desse processo, trazendo para a mesa as particularidades de cada território e fortalecendo a governança ambiental nas áreas urbanas.
“Fizemos uma apresentação das duas práticas que já são realizadas pelo município, porque eu entendo que Campo Grande está sempre à frente nesse tema. Quando elaboramos o nosso primeiro Plano Diretor, fomos um dos primeiros municípios do país a realizar esse tipo de construção. Agora estamos revisando o nosso Plano Diretor, em consonância com o que será solicitado na elaboração do Plano Nacional de Arborização Urbana. Por isso, vamos apresentar aqui as nossas boas práticas e como pretendemos avançar nos próximos anos em relação ao nosso plano de arborização urbana”, diz a auditora fiscal de meio ambiente, Silvia Rahe.
A oficina em Campo Grande está conectando diferentes vozes e saberes, reunindo autoridades públicas, pesquisadores, sociedade civil e profissionais de urbanismo, arquitetura, arborização e sustentabilidade. Juntos, eles irão colaborar na formulação de diretrizes e recomendações para o PlaNAU, incorporando diagnósticos regionais e experiências locais a uma estratégia nacional para cidades mais resilientes e integradas à agenda climática.
“Com base nas informações coletadas ao longo do processo participativo, o ICLEI irá elaborar a minuta do plano, garantindo que os insumos territoriais, técnicos e sociais estejam refletidos no documento final. O objetivo central do nosso trabalho no processo é promover a arborização urbana como uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento de cidades mais resilientes, saudáveis e voltadas para o bem-estar humano”, explica Léa Gejer, Coordenadora Técnica do ICLEI Brasil.
A cidade de Campo Grande é associada ao ICLEI, desde 2023, e em 2024 sediou um evento realizado pela organização em parceria com o Consulado Geral da Alemanha em São Paulo sobre os impactos das mudanças climáticas no agronegócio, a preservação do bioma Pantanal e estratégias para promover um desenvolvimento sustentável que atenda às demandas ambientais e sociais do Centro-Oeste brasileiro.
A realização da oficina regional do PlaNAU em Campo Grande destaca o protagonismo da cidade na agenda de sustentabilidade urbana. “Campo Grande vem se destacando no cenário nacional no que se refere as ações de sustentabilidade. Sabemos da importância do papel dos municípios brasileiros e a implementação do PlaNAU vem ao encontro do que os municípios desejam para o fortalecimento do desenvolvimento sustentável”, destacou a Diretora-Executiva da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), Mariana Massud, que representou a Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma) no evento.
Sobre o Plano Nacional de Arborização Urbana
A construção participativa do Plano Nacional de Arborização Urbana (PlaNAU) faz parte do Programa Cidades Verdes Resilientes (PCVR) e é coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), realizada em parceria com a Universidade Federal do Alagoas (UFAL) e implementada pelo ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade. Também conta com o apoio de instituições de ensino e pesquisa, da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU), do Fórum de Secretários(as) de Meio Ambiente das Capitais Brasileiras (CB27), da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma), da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), do Conselho Federal de Biologia (CFBio), do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e dos governos municipais de Campinas, Manaus, Curitiba, Recife e Campo Grande, bem como dos governos estaduais de São Paulo, Paraná, Pernambuco e Mato Grosso do Sul.
#ParaTodosVerem As imagens de capa e internas são da oficina e autoridades.
O Governo de Minas firmou, nesta terça-feira (8/7), um Acordo de Cooperação Técnica com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), voltado para o fortalecimento das ações de prevenção, resposta e recuperação a desastres no estado.
O governador Romeu Zema presidiu a solenidade da assinatura do acordo entre o chefe do GMG e coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Paulo Roberto Bermudes Rezende, e o presidente do Crea-MG, Marcos Torres Gervásio.
Apoio aos municípios
A iniciativa, válida por cinco anos, é coordenada pelo Gabinete Militar do Governador (GMG), por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), e estabelece uma série de compromissos para ampliar a capacidade de apoio aos municípios mineiros em situações de risco, integrando profissionais voluntários registrados no Crea-MG às ações de Defesa Civil, com base em critérios técnicos e institucionais.
Esses profissionais poderão atuar em vistorias de imóveis, inspeções em áreas afetadas por eventos extremos, avaliações de risco e também no planejamento de ações preventivas em diversas regiões de Minas. “A ideia é trabalhar de forma preventiva para que, no momento em que algo acontecer, estejamos prontos, sabendo quais ações tomar, quais são os riscos e tentando mitigar antes que aconteça, junto aos agentes municipais, nas áreas mais vulneráveis”, enfatizou o presidente do Crea-MG.
Rede de cooperação
A parceria estabelece a criação de um programa estadual de cadastramento de profissionais voluntários por parte do Crea-MG, que cuidará da verificação periódica da regularidade dos inscritos e do apoio técnico em treinamentos e capacitações.
Já o GMG e a Defesa Civil ficam responsáveis pela coordenação e supervisão das atividades dos voluntários em campo, promover capacitações em gestão de riscos e emergências, emitir certificados de atuação e garantir o apoio técnico necessário.
Com o objetivo de aprimorar a qualidade do atendimento aos usuários que buscam o Cadastro Único nas 21 unidades de Cras, a Gerência do CadÚnico da Secretaria de Assistência Social da Cidadania (SAS) está realizando duas capacitações. Passam pelo treinamento nesta terça-feira (8), o total de 35 novos entrevistadores sociais e quatro supervisores de Cadastro, selecionados em processo seletivo realizado pela Prefeitura de Campo Grande. Eles começam a atuar nas unidades este mês.
As capacitações têm como foco desde o preenchimento dos formulários físicos quanto a utilização do sistema eletrônico da DATAPREV até o acesso ao Portal do Cadastro Único, que este ano foi reformulado pelo Governo Federal para dar mais agilidade ao processo de atendimento dos usuários. Os novos servidores permitirão à gestão ampliar o acesso das famílias em situação de vulnerabilidade aos programas sociais do Governo Federal
O reforço nas equipes representa um passo essencial rumo à descentralização do atendimento do Cadastro Único, sistema que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, permitindo o acesso a políticas públicas como o Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Tarifa Social de Energia Elétrica, entre outros.
“A ampliação do quadro de entrevistadores e supervisores permitirá maior agilidade no atendimento e, principalmente, aproximará o serviço da população, beneficiando, sobretudo, as famílias que vivem em regiões mais distantes do centro da cidade”, disse a gerente do Cadastro Único, Mayara Almeida da Silva Ferreira. Ela explica que a estratégia fortalece a democratização do acesso ao CadÚnico, garantindo que mais usuários possam realizar cadastros e atualizações sem enfrentar longos deslocamentos ou filas excessivas.
Após as capacitações, que ocorrem no auditório da SAS e na Faculdade Estácio de Sá, os novos entrevistadores sociais serão designados à sua respectiva unidade de lotação a partir desta quarta-feira (9). “A presença dos novos profissionais nos Cras será fundamental para fortalecer as equipes das unidades, assegurando um atendimento mais humanizado, qualificado e eficiente, pois estarão atualizados em relação aos procedimentos, normativas e diretrizes do CadÚnico”, ressaltou a gerente do Cadastro Único, Mayara Almeida da Silva Ferreira.
Já os supervisores de Cadastro terão um papel estratégico na coordenação técnica das equipes, promovendo a padronização dos atendimentos e a integridade das informações inseridas no sistema.
Responsabilidade
A secretária de Assistência Social e Cidadania, Camilla Nascimento, destacou que a realização do processo seletivo e a qualificação imediata dos servidores reafirma o compromisso da gestão municipal com a inclusão social e o fortalecimento da política pública de Assistência Social. “Nosso objetivo é promover uma gestão mais próxima, moderna e centrada nas necessidades reais da população”, pontuou
A secretária-adjunta Inês Mongenout, que também marcou presença nas capacitações, reforçou a importância do comprometimento dos servidores para garantir um atendimento assertivo. “Vocês que estão trabalhando com os usuários na ponta do processo têm uma responsabilidade muito grande porque precisam compreender as solicitações e orientar as pessoas da forma correta para que elas não percam seus benefícios”, afirmou.
Para Jaqueline Pereira Gonçalves de Alcântara, que irá atuar como entrevistadora, o processo seletivo está sendo a oportunidade de retornar ao mercado de trabalho e também a porta de entrada para construir uma carreira na Assistência Social. Cursando o quinto semestre de Serviço Social, ela conta que sempre sonhou trabalhar em prol das pessoas em vulnerabilidade.
“O que me chamou mais atenção nesse processo foi a oportunidade de fazer o bem, de conseguir ajudar aquelas pessoas que estão precisando de um amparo e às vezes estão invisíveis. Elas não têm informações e nem acesso a oportunidades que podemos ajudar”, disse.
Jaqueline irá atuar na Central do Cadastro, no bairro Amambaí e está ansiosa pelo seu primeiro dia. “O curso está sendo muito bem aplicado, os técnicos ficam o tempo todo dando suporte e esclarecendo dúvidas. Eu não sabia que tinha tanta exigência, é uma responsabilidade muito grande né, mas estou animada porque minha meta é prestar concurso público”, concluiu.
#ParaTodosVerem As imagens de capa e internas mostram a capacitação, pessoas sentadas ao auditório, depois em frente a computadores e vendo palestras durante o treinamento.
Campo Grande já vivencia uma nova forma de fazer urbanismo: mais humana, mais próxima e mais acolhedora. É a chamada gentileza urbana, um conceito que ganha cada vez mais força em grandes centros urbanos e que tem como essência a valorização do espaço público como extensão da vida em comunidade. Um dos exemplos mais concretos dessa transformação está na região Norte, onde um parque do Villaggio Santa Inês se tornou símbolo de como uma ação da iniciativa privada, aliada ao poder público, pode gerar qualidade de vida e senso de pertencimento.
A área, que já faz parte da estrutura legal do loteamento, foi transformada em um parque aberto ao público, com projeto pensado para ser mais do que um espaço de lazer: um ponto de encontro, descanso, esporte e conexão entre vizinhos. Segundo Cíntia Maria Calefe, da Santa Inês Empreendimentos, a ideia surgiu da vontade de ocupar positivamente o terreno, promovendo bem-estar e contribuindo para a urbanização da região. “Sempre tive o desejo de fazer um parque. É um espaço que incentiva o esporte, o lazer e une as pessoas. Essa é uma área que ainda precisava de melhorias urbanísticas, então o parque veio para cumprir esse papel de transformação social e urbana ao mesmo tempo”, explica.
Aberto diariamente das 6h às 22h, o parque é gratuito e não exige nenhum tipo de cadastro para entrada. Há, no entanto, regras de convivência que garantem a harmonia do ambiente, como a proibição de fumar e o uso de caixas de som. “A ideia é que as pessoas tratem o parque com gentileza, porque ele foi feito com carinho. A cidade precisa disso”, afirma Cíntia.
A ação da Santa Inês não se deu como contrapartida exigida por lei, o que torna o projeto ainda mais significativo. Foi uma iniciativa espontânea, que contou com apoio da Prefeitura por meio de um termo de permissão de uso. “Isso não foi imposto. Foi uma escolha nossa. A prefeitura entendeu a importância e nos orientou a formalizar a proposta”, reforça Cíntia.
Vera Bacchi, secretária-adjunta da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Turístico (Semades), explica a importância da iniciativa para o poder público. “A gentileza urbana é uma forma de promover qualidade de vida. Quando um empreendedor alarga a calçada ou cria um espaço de convívio, ele convida a população a se apropriar do território e cuidar dele. Isso estimula o senso de pertencimento e valoriza o entorno”, diz Bachi.
Ela lembra que os reflexos são múltiplos. Além de beneficiar a comunidade, o parque também valoriza os imóveis do entorno e torna os empreendimentos mais atrativos para novos moradores. “Quando alguém vai visitar um lote e encontra, além da infraestrutura básica, um parque arborizado, bem cuidado, isso muda completamente a experiência. Isso agrega valor, e espero inspirar outros empreendedores a fazerem o mesmo”, conclui Vera.
Para a diretora-executiva da Planurb, Mariana Massud, a parceria é motivo de orgulho. A Planurb, que é a Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano de Campo Grande, atua desde a fase inicial dos loteamentos, na emissão das Guias de Diretrizes Urbanísticas (GDUs), e vê com entusiasmo o impacto positivo de projetos como esse. “Essa região foi, por muito tempo, estigmatizada como carente de desenvolvimento. Ver o que está acontecendo hoje, com qualidade urbanística e ambiental, é gratificante. A população utiliza, cuida e valoriza esse espaço, e isso é resultado da colaboração entre o setor público e privado”, destaca.
A gentileza urbana, portanto, deixa de ser apenas um conceito e se concretiza como uma estratégia transformadora. Ela mostra que pensar na cidade com empatia é um caminho possível — e necessário — para tornar Campo Grande uma capital cada vez mais viva, humana e cheia de possibilidades para todos.
#ParaTodosVerem As imagens de capa e internas são do Villagio Santa Inês.