Instituições de ensino com cursos de Nutrição ou Alimentos, cooperativas voltadas à produção rural e/ou agricultura familiar e instituições de saúde interessadas em participar do processo de eleição para ocupar três vagas do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), para o biênio 2025/2026, podem se inscrever até o dia 8 de agosto, das 8h às 16h, na Secretaria do Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal (Sema).
O Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, vinculado à Sema, é um órgão de assessoramento imediato à Prefeitura de Sorocaba, que integra o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).
Para que possam se habilitar no processo de eleição, os interessados devem apresentar o formulário de inscrição preenchido, que pode ser solicitado pelo e-mail sema@sorocaba.sp.gov.br, e os seguintes documentos: cópia autenticada do estatuto social devidamente registrado; relatório das atividades desenvolvidas no último ano; ata de eleição da atual diretoria; e nome dos representantes indicados para atuar no conselho (titular e suplente), informando nome completo, e-mail e telefone de ambos.
O edital de chamamento foi publicado na edição do Jornal Município de Sorocaba do dia 17 de julho (https://noticias.sorocaba.sp.gov.br/jornal/). A Sema está localizada na Rua Santa Maria, 197, na Vila Hortência. Mais informações podem ser obtidas, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, pelo e-mail: sema@sorocaba.sp.gov.br ou pelo telefone: (15) 3219-2280.
O governador Eduardo Riedel participou nesta quinta-feira (24) da abertura da 99ª Reunião Ordinária do Condege (Colégio Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais). Durante o encontro reafirmou a meta de erradicar a pobreza extrema em Mato Grosso do Sul e continuar as políticas públicas de inclusão.
“Temos quatro eixos definidos na nossa gestão, entre eles está o desenvolvimento, sustentabilidade, base na tecnologia e inclusão. Não adianta crescer 6% ao ano, sem combater diretamente a pobreza extrema. Temos uma diretriz firme de encontrar estas pessoas, fomos a campo com uma busca ativa, para erradicar esta condição até o final de 2026”, afirmou o governador.
Riedel destacou que a Defensoria Pública tem um papel essencial neste cenário, ao dar o devido atendimento e defesa dos direitos de quem precisa. “A Defensoria tem contribuído de maneira firme e competente neste sentido. Temos que agradecer a instituição por seu trabalho, parceria e relação harmônica com o Executivo. Teremos hoje aqui uma reunião profícua, que todos sejam bem-vindos ao Estado”, completou.
Com representantes das Defensorias Públicas dos 26 estados e do Distrito Federal, o evento realizado em Campo Grande é mais um momento de relevância nacional para o fortalecimento do acesso à justiça e das políticas públicas voltadas à população em situação de vulnerabilidade.
Campo Grande sedia reunião do Condege
Com uma pauta de temas técnicos definidos, o encontro também é uma oportunidade para que os defensores possam avaliar de forma coletiva indicadores, estratégias e experiências que busquem fortalecer e aperfeiçoar o serviço oferecido à população.
“Uma alegria imensa sediar e receber todos aqui em nossa casa. Uma oportunidade de trocar experiência sobre o nosso trabalho com representantes de todos os estados. A Defensoria trabalha para tirar as pessoas da invisibilidade e o Estado tem feito seu papel, inclusive com apoio e respeito a Defensoria”, afirmou o defensor público-geral de MS, Pedro Paulo Gasparini.
Governador na abertura da reunião do Condege, em Campo Grande
Gasparini reconheceu o cuidado e o trabalho do Estado para tirar as pessoas da extrema pobreza. “Temos um Estado em desenvolvimento que recebe grandes investimentos privados, está na Rota Bioceânica, mas que tem um empenho em erradicar a pobreza, com um trabalho feito com maestria pelo Governo do Estado, por meio da Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos)”.
A presidente da Condege, a defensora pública-geral de Mato Grosso, Maria Luziane Ribeiro Castro, agradeceu a recepção e ponderou que será um excelente encontro.
“Fomos muito bem recebidos e acolhidos aqui em Mato Grosso do Sul. O Estado inclusive é uma referência para nós da Defensoria, pois há um olhar diferenciado para pessoa que mais precisa. Existe uma preocupação constante com políticas públicas. Nosso desafio é quebrar o ciclo de vulnerabilidade. Sempre digo que recurso para Defensoria é investimento, pois é direcionado no atendimento das pessoas que mais precisam”.
Abertura da reunião do Condege ocorreu nesta quinta-feira
Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS Fotos: Bruno Rezende
A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), informa para a ação “CCZ nas ruas”, que acontece nessa sexta-feira (25), na Associação de Moradores do bairro Coophavilla II.
A ação acontecerá no período da manhã e contará com o Serviço Móvel de Exames da coordenadoria, que fará coletas de materiais para diagnóstico de Leishmaniose em cães, além da avaliação de suspeitas de lesões por esporotricose em felinos.
Também haverá, durante o evento, a identificação de escorpiões e planejamento de ações de combate ao animal, caso observada a necessidade por parte da equipe do serviço.
Para a população que desejar, também será aplicada a vacina de raiva em cães e gatos, sendo necessário apenas a apresentação de documentação pessoal do tutor do animal.
A ação acontece na Associação de Moradores da Coophavilla II, Av. Marinha, 725, entre 8h e às 11h30. Serviço Ação: CCZ nas ruas Data: 25.07.2025 Local: Associação de Moradores do bairro Coophavilla II. Endereço: Av. Marinha, 725, Horário: 8h e às 11h30.
Uma prática cada vez mais disseminada ainda é raridade no cotidiano de 20,5 milhões de brasileiros: o uso da internet. Esse contingente representa 10,9% das pessoas com 10 anos ou mais de idade em 2024. Desses, quase a metade (45,6%) aponta como motivo para não acessar a internet não saber como fazer. São 9,3 milhões de pessoas.
Os dados fazem parte de um suplemento sobre tecnologia da informação e comunicação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os pesquisadores visitaram domicílios no último trimestre de 2024 e fizeram perguntas sobre os hábitos dos brasileiros 90 dias antes da realização da pesquisa.
Entre os idosos, o motivo não saber mexer alcançava 66,1%. Apesar disso, a pesquisa revela que eles estão usando cada vez mais a internet.
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O levantamento estima em 168 milhões o número de pessoas com acesso à internet, o que representa 89,1% da população com 10 anos ou mais de idade.
O instituto buscou saber os motivos que deixaram 20,5 milhões sem acessar a internet. Não saber mexer e falta de necessidade são as duas razões mais apontadas.
Serviço de acesso não estava disponível nos locais que costumava frequentar
2,4%
Os motivos de ordem econômica – considerar o serviço ou o equipamento caro – estão menos comuns. Em 2024, somaram 10,9%, enquanto eram 16,2% em 2022, quando a pergunta começou a ser feita.
Os pesquisadores identificaram que, no grupo de pessoas que não tiveram contato com as redes, três em cada quatro (73,4%) eram sem instrução com apenas com ensino fundamental. Mais da metade (52,1%) eram idosos.
Preocupação com privacidade
Ao se debruçar para a grupo da população mais jovem, pessoas de 10 a 13 anos de idade, o levantamento mostra que principal motivo para não uso é a falta de necessidade, respondida por 33,9% dos entrevistados.
O IBGE destacou que a preocupação com privacidade ou segurança tem aumentado desde 2022, quando marcou 15,6% das respostas, saltando em 2024 para 22,5%.
A Pnad mostra que 167,5 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade tinham telefone celular, o que correspondia a 88,9% da população dessa faixa etária.
Já entre os 5 milhões de jovens de 10 a 13 anos que não tinham celular, o principal motivo para não ter o equipamento foi a preocupação com a privacidade ou segurança, apontada por 24,1% das pessoas nessa idade. Em 2022, esse motivo era citado em 17,2% das respostas.
O analista da pesquisa, Gustavo Geaquinto Fontes, aponta que essa preocupação não é necessariamente uma decisão dos jovens.
“Pode refletir também a preocupação dos próprios pais ou responsáveis. Apesar de ser um equipamento importante para comunicação, é uma preocupação de pais”, destaca.
Cartilha com dicas
A organização da sociedade civil Childhood Brasil preparou uma cartilha com informações e orientações para garantir segurança na internet para crianças e adolescentes. O conteúdo pode ser encontrado neste endereço.
A Secretaria de Meio Ambiente (Semam) da Prefeitura de João Pessoa está apoiando, em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Associação de Sustentabilidade dos Pescadores, Ambientalistas e Moradores da Praia de Jacarapé (Aspamja), a programação de educação ambiental durante a Semana do Manguezal, que está acontecendo em Jacarapé até sábado (26).
As atividades têm como objetivo conscientizar a população sobre a importância da preservação dos ecossistemas costeiros, com foco no manguezal da região Sul da Capital.
O secretário de Meio Ambiente, Welison Silveira, destacou que as ações reforçam o compromisso da Semam em apoiar iniciativas de conscientização ambiental. “Entendemos que não se faz nada sozinho – e a Semam tem também o compromisso de apoiar as organizações do terceiro setor em suas mobilizações”, ressaltou.
A programação inclui trilhas ecológicas, atividades de reflorestamento, palestras educativas e um passeio de caiaque pelo mangue. As atividades começaram na quarta-feira (23), com trilha contemplativa, plantio de mudas e palestra sobre a fauna do mangue, com participação especial da Escola Municipal Antônio S. Coelho.
Nesta quinta-feira (24), às 18h30, o médico Antônio Almeida ministra uma palestra sobre a relação entre o meio ambiente e a saúde do coração, destacando como a preservação ambiental impacta diretamente na qualidade de vida da população. A palestra será ministrada na sede da Aspamjpa, na Rua Manoel Candido Soares,1311 , no bairor de Jacarapé.
Na sexta-feira (25), as ações de reflorestamento e trilha ambiental continuam, com presença da Escola Municipal José Américo, também às 8h30, na sede da Aspamja.
O evento será encerrado no sábado (26), com um passeio de caiaque pelo manguezal, com saída às 9h. O ponto de encontro será no Restaurante Jacarapé.
A Semana do Manguezal em Jacarapé é organizada pela Aspamja – e conta com o apoio da Semam, UFPB/COEP, Instituto Viravida Pina e outras instituições parceiras comprometidas com a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável da região.
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, sancionou na terça-feira (22) a Lei Municipal número 7.451, que proíbe em todo território do município o plantio, o comércio, o transporte e a produção da planta exótica Murraya paniculata, cujo nome popular é murta ou, ainda, dama-da-noite. A lei pune com multa de R$ 1 mil reais a pessoa que for flagrada em desobediência da norma, sendo aplicado valor dobrado em caso de reincidência. O município também se compromete a fiscalizar e elaborar plano de erradicação ou substituição das plantas já existentes.
Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, a sansão da lei pela prefeita Adriane Lopes é uma importante vitória do Estado no esforço para se tornar polo cítrico com a atração de investimentos relevantes e perspectivas excelentes para os próximos anos.
“Campo Grande é a cidade com a maior concentração de plantas dessa espécie, que, como sabemos, é a principal hospedeira de uma praga que dizima as plantações de cítricos. Com essa lei, a cidade sinaliza que se uniu ao esforço iniciado pelo Governo do Estado para dar segurança aos citricultores e tornar Mato Grosso do Sul um potencial polo produtor de cítricos”, disse o secretário.
A iniciativa de apresentar projeto proibindo a murta em nível municipal foi do vereador Veterinário Francisco. O Estado já havia aprovado lei semelhante – Lei Estadual número 6.293 – no ano passado. A prefeita vetou alguns trechos do texto original aprovado pela Câmara, porém manteve o objeto principal da lei, que é a proibição do cultivo, comércio e transporte da espécie em todo o município.
Lei idêntica já está em vigor nos municípios de Três Lagoas e Dois Irmãos do Buriti, e projetos com o mesmo teor tramitam em Câmaras de outros municípios. O secretário Jaime Verruck destacou a importância de os municípios aprovarem a medida e implantarem planos de erradicação da murta.
Hospedeira
A coordenadora de Citricultura da Semadesc, Karla Nadai, explicou por que a murta é tão prejudicial à citricultura. Essa espécie vegetal se constitui a principal hospedeira do psilideo da laranja, um pequeno inseto transmissor do greening, a pior doença dos cítricos. Essa praga já dizimou os pomares dos Estados Unidos e no Brasil, comprometeu pelo menos 50% das lavouras de cítricos de São Paulo, o maior produtor nacional com cerca de 400 mil hectares de pomares.
Karla Nadai argumenta que, mesmo a murta estando distante dos laranjais, o risco é iminente porque o psilideo consegue voar livremente por cinco quilômetros e se for impulsionado por uma corrente de ar, pode percorrer até 20 quilômetros. “Por essa razão o correto é erradicar todas as plantas de murta, mesmo dentro das cidades”, completou.
Mato Grosso do Sul está atraindo grandes investimentos no setor de citricultura, com mais de 20 mil hectares de pomares já plantados e devendo chegar a 30 mil hectares até o fim do ano. A iniciativa do Governo do Estado de erradicar a murta é pioneira no Brasil, o que tornou Mato Grosso do Sul muito atrativo para a citricultura. Além de erradicar a murta, o Estado também determina a destruição das plantas de cítricos eventualmente infectadas, outra medida inédita no País.
Além disso, o Governo do Estado firmou acordo de cooperação, há dois anos, com o FundeCitrus (Fundo de Defesa da Citricultura), mantido por citricultores e indústrias de suco do país. O Fundo contratou um engenheiro agrônomo para atuar exclusivamente em Mato Grosso do Sul, dando acompanhamento técnico a todos os produtores, sobretudo quanto ao manejo do greening.
A murta-de-cheiro é uma planta de folhagem perene originária das regiões do Mediterrâneo, conhecida por ter folhagem verde vibrante, flores brancas ou rosa pálido e exalar um aroma agradável. É um arbusto de porte médio que vinha sendo muito apreciado na arborização urbana, pela aparência, aroma e tamanho. Entretanto, a associação da planta com a pior praga dos cítricos – o greening – transformou-a em um problema que precisa ser enfrentado.
Ônibus da Saúde oferece atendimento exclusivo às mulheres em Nova Iguaçu a partir desta quarta-feira (23)
As iguaçuanas pediram e ele está de volta. A Secretaria da Mulher de Nova Iguaçu (SEMUNI) retoma o atendimento no Ônibus da Saúde. Nele, elas poderão ter acesso a serviços gratuitos de aferição da pressão arterial, teste de glicemia, teste rápido, encaminhamento médico para exames, vacinação, entre outros.
O primeiro dia do ônibus da Saúde da Mulher será nesta quarta-feira (23), na Praça do Céu, na Rua Cruzeiro do Sul, próximo ao nº 233, no bairro Jardim Paraíso. O atendimento será realizado das 9h às 13h. No sábado (26), o veículo estará estacionado na Associação Geral dos Agricultores, na Avenida Mutirão, na altura do nº 1000, em Campo Alegre.
No mês de agosto, o Ônibus da Saúde vai visitar mais três bairros. No dia 9, será a vez das moradoras do Km 32 receberem atendimento perto de casa, no Campo do Grêmio, na Rua Elias Persiano, nº 27. Uma semana depois, no dia 16, a ação ocorrerá no Conjunto Residencial Mônaco, na Avenida Abílio Augusto Távora, nº 11.170, no Ipiranga. Já no dia 30, ele irá ao Conjunto Valverde, na Rua Conde de Aljezur, no bairro Valverde. O ônibus voltará ao bairro Ipiranga no dia 13 de setembro, desta vez no Residencial Villa Toscana, na Rua Nordeste.
Com o tema “Mais Democracia, Mais Igualdade e Mais Conquistas para Todas”, a 4ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres está sendo realizada nesta quinta-feira (24), com a presença de mais de 200 mulheres inscritas. As atividades acontecem no Centro de Convivência do Idoso Vovó Ziza, localizado na Rua Joaquim Murtinho, nº 5160 – Bairro Tiradentes.
Estruturado em três eixos temáticos, o evento propõe o debate sobre a participação política paritária e o fortalecimento da democracia, o enfrentamento a todas as formas de violência de gênero e a promoção da autonomia econômica e inserção das mulheres no mundo do trabalho.
A secretária Executiva da Mulher, Angélica Fontanari, destaca que a conferência tem como principal objetivo discutir, propor e construir uma agenda de prioridades voltada às mulheres campo-grandenses, considerando os desafios e especificidades locais. “É um evento histórico, porque há quase 10 anos não temos a realização de uma conferência nacional de políticas públicas para as mulheres. O mais significativo é que são mulheres de diferentes áreas e realidades. Vamos dialogar com representantes de diversos segmentos. E tudo isso com um único objetivo: o fortalecimento das políticas públicas voltadas às mulheres.”
A coordenação do evento está sob responsabilidade da Subsecretaria de Políticas para a Mulher (Semu), com apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), e conta com uma comissão organizadora formada por representantes de ambas as instituições.
Para Mirella Ballatore, presidente da Associação de Mulheres com Deficiência de Mato Grosso do Sul, a conferência fortalece a participação coletiva e traz visibilidade às mulheres com deficiência.
“Esse tipo de evento, assim como todas as outras conferências que ocorrem no Estado, servem justamente para que as críticas e propostas sejam levadas inicialmente ao nível municipal, depois ao estadual e, por fim, à esfera federal, em Brasília. Isso é fundamental para que as políticas públicas — especialmente no meu caso, voltadas às mulheres com deficiência e à defesa dos nossos direitos — possam, de fato, ser acessadas de forma justa e legal. Precisamos mudar o discurso, sair da invisibilidade e fazer com que as políticas públicas sejam construídas com participação, de forma pacífica e efetiva”, afirma Mirella.
A artesã Sônia Aparecida Queiroz também participa do evento e expõe suas obras sensoriais durante a conferência. “Dentro dessas ações, há oficinas e exposições. Os quadros que trouxe fazem parte da coleção Mulheres Empoderáveis. São representações de diversos perfis: mulheres negras, asiáticas, brancas e sempre buscando retratar elementos da realidade feminina. Os quadros são feitos com materiais naturais e recicláveis”, disse.
A coordenadora municipal da Casa da Mulher Brasileira, Iacita Azamor, reforça a importância dos temas abordados. “Vivemos uma verdadeira epidemia de violência, e, infelizmente, a mulher, que deveria ser mais protegida, continua sendo a que mais sofre. Hoje é um dia de luta por todas essas causas. É um momento muito importante. Ao final, vamos apresentar as propostas e políticas públicas que serão levadas à conferência nacional.”
A promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Clarissa Carlotto Torres, avalia que a conferência acontece em um momento crucial. “A oportunidade de discutir políticas públicas em um momento em que, infelizmente, vemos retrocessos em vez de avanços, é essencial. Não podemos esquecer disso, assim como não podemos ignorar que a violência continua — e continua cada vez mais grave. A medida protetiva salva vidas. Quero reforçar isso para vocês: a medida protetiva tem esse papel, ela protege e ampara”, diz.
Já a coordenadora estadual da Casa da Mulher Brasileira, Carla Stephanini, enfatiza que a defesa dos direitos das mulheres exige compromisso constante. “Esse olhar vigilante — que é inegociável — precisa ser ativo, para que possamos, de fato, atuar pela garantia dos nossos direitos”.
Representando a prefeita Adriane Lopes no evento, a vice-prefeita e secretária de Assistência Social, Camilla Nascimento, defendeu que a justiça social só será alcançada com equidade. “Enquanto uma sociedade não promover a segurança das mulheres, não der voz às mulheres, não respeitar e não promover oportunidades, ela não será justa. Só será justa por meio de políticas públicas que atinjam todas as mulheres e não fiquem somente no papel”, afirma a vice-prefeita.
A participação na conferência é aberta a representantes de instituições públicas e privadas, movimentos sociais, universidades, conselhos de direitos, além de integrantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A parte da manhã ocorrem palestras e oficinas no período da tarde.
#ParaTodosVerem. A imagem de capa mostra o credenciamento das partipantes. As imagens internas são do público presente sentado, entrevistadas e autoridades.
A regularização fundiária urbana, uma das prioridades do Governo de Minas, deu mais um passo importante nessa quarta-feira (23/7). Por meio da Cohab Minas, o Estado iniciou a entrega de 190 títulos de regularização de propriedade a famílias de quatro municípios do Noroeste mineiro.
Após uma espera de mais de 10 anos pela documentação, a entrega dos títulos garantirá a posse legal dos imóveis aos respectivos moradores. Com a posse regularizada, os beneficiários estarão aptos a requerer a escritura de propriedade de suas moradias, mediante a quitação completa do financiamento do imóvel junto à Cohab Minas.
A agenda começou em Cabeceira Grande, onde 50 famílias dos conjuntos habitacionais Benedito Gomes Santana e Joaquim Santana de Melo Filho receberam seus títulos definitivos.
Uma das moradoras contempladas, Roberta Alves de Oliveira, emocionou-se ao receber o documento que garante, de forma oficial, a posse de sua casa.
“Eu tenho uma filha de oito anos, então, ter uma casa regularizada, é uma garantia para ela. O título representa estabilidade. Foi uma espera de muitos anos. Agora, temos em mãos que a casa é nossa”, afirmou.
As ações de regularização promovidas pela Cohab Minas integram o Programa Minas Reurb, executado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede).
“Além da garantia de dignidade, a regularização fundiária assegura a valorização imediata dos imóveis e viabiliza o acesso ao crédito para os beneficiados, assim permitindo que os mineiros possam repassar estas propriedades a seus descendentes e realizar as vendas destes bens com mais facilidade”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Mila Corrêa da Costa.
A agenda de entregas segue até sexta-feira (25/7). Nesta quinta (24/7), 80 famílias de Dom Bosco e 30 de Bonfinópolis de Minas receberão seus títulos.
Já na sexta-feira, será a vez de 30 famílias de Lagamar colocarem fim à espera pelo título de regularização de propriedade de suas moradias.
Política pública que transforma realidades
Após mais de sete anos sem ações estruturadas de regularização fundiária no Estado, o Governo de Minas retomou, em 2019, esse trabalho com a implementação do Minas Reurb. Desde então, milhares de famílias já foram beneficiadas em diversas regiões.
“Já era uma longa espera, e a gente já não sabia se esse momento chegaria. Esse título traz segurança e, só agora, eu posso confiar que a casa é minha mesmo”, conta Rosa Maria Valadares, moradora que também recebeu o título.
O presidente da Cohab Minas, Márcio Bernardino, exaltou os resultados que o Estado vem obtendo no trabalho de regularização fundiária e destacou o resgate da dignidade trazida por esta ação.
“Regularização fundiária urbana é uma das melhores políticas públicas que existem, porque tem início, meio e fim. Ela transforma vidas e resgata a dignidade de milhares de famílias que passam, enfim, a ter a segurança da propriedade de seus lares”, afirmou.
Resultados positivos
Desde sua criação, o Programa Minas Reurb vem colhendo inúmeros resultados positivos em todas as regiões do estado, viabilizando mais de 80 mil títulos de propriedade urbana, dos quais mais de 17 mil já foram emitidos, em 292 cidades de Minas.
Além da Sede-MG, a execução do programa conta com ações da Cohab Minas e da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço (ARMVA).
“A gente aprende que o transplante não é só trocar um órgão, é trocar medo por esperança, é trocar solidão por união. Eu costumo dizer que hoje tenho duas datas de nascimento, a oficial, que é da certidão, e essa segunda que veio como um presente divino. Quero dizer para todos que estão na fila que mesmo com medo, a gente vence. Não é fácil, mas é possível, a vida continua e fica ainda mais bonita”.
Carlos Iriberto, símbolo de esperança e superação após o transplante.
O depoimento emocionante é do Carlos Iriberto, um dos 47 pacientes que receberam um novo fígado após transplante hepático realizado no Hospital Adventista do Pênfigo, em Campo Grande. A solenidade que marcou um ano da realização do primeiro procedimento contou com a presença do governador Eduardo Riedel, reforçando a importância desse marco para a saúde pública no Estado.
“Mato Grosso do Sul já é o 4º estado que mais realiza transplantes no Brasil. Quero reconhecer o trabalho de toda a equipe técnica, sob a liderança do doutor Gustavo Rapassi. Deixo também minha homenagem à Casa Militar e aos nossos pilotos, que não medem esforços, não importa o dia ou a hora, estão sempre prontos para buscar órgãos em outros estados e salvar vidas. A Secretaria de Saúde do Estado seguirá à disposição, firme no compromisso de trabalhar pela vida das pessoas”, destacou Riedel.
O transplante de fígado é considerado um dos procedimentos mais complexos da medicina. Até 2023, Mato Grosso do Sul não contava com centros habilitados para esse tipo de cirurgia. Com o início das atividades no HAP, essa realidade foi transformada em tempo recorde, garantindo aos pacientes uma nova chance de vida.
Todo o trabalho é liderado pelo cirurgião Gustavo Rapassi, diretor clínico da Fratello Transplantes e responsável pelos procedimentos realizados no Hospital Adventista do Pênfigo. Durante a fala, fez questão de agradecer todos os envolvidos e reforçou a importância de parcerias, como a do Governo do Estado.
“Em todo país a fila de transplantes é regulada pelo SUS. Nada disso seria possível sem o ‘sim’ das famílias doadoras, é esse gesto de generosidade que torna tudo real. Estamos completando o primeiro ano de transplantes em Mato Grosso do Sul, e isso é apenas o começo. Se Deus continuar nos abençoando, nosso nome estará escrito na história por termos contribuído para salvar muitas vidas”, disse, emocionado, Gustavo Rapassi.
A Fratello é uma associação sem fins lucrativos de Mato Grosso do Sul, formada por pacientes transplantados, seus familiares e profissionais comprometidos com a causa da doação e transplante de órgãos e tecidos.
“Se eu tivesse que resumir toda a celebração desta noite em uma única palavra, sem nenhuma dúvida, essa palavra seria caridade. Ao olharmos para esta sala repleta de vidas e histórias entrelaçadas, sentimos a força de um ano que transformou não apenas o destino de muitas pessoas, mas também a essência da caridade em nosso Estado. Hoje celebramos um marco que nos enche de orgulho e gratidão. Naquele instante, em 23 de julho de 2024, a medicina encontrou a fé, a técnica se uniu ao amor, e a ciência se curvou diante da grandeza da vida. De lá para cá, 47 pessoas renasceram, não apenas com palavras bonitas, mas com ar nos pulmões, o coração batendo forte e os olhos cheios de esperança”, declarou o presidente da Fratello, João Paulo Corrêa.
A “Árvore da Vida”, símbolo do transplante fraterno, representa não apenas a superação, mas a continuidade da vida.
Além de reduzir a necessidade de deslocamento dos pacientes para outros estados, o serviço fortalece a capacidade resolutiva do SUS (Sistema Único de Saúde) em Mato Grosso do Sul e amplia as possibilidades de cuidado em casos graves de insuficiência hepática. Todos os casos são acompanhados pela Central Estadual de Transplantes, coordenada por Claire Miozzo.
“Hoje é um dia de celebração, emoção e, acima de tudo, profunda gratidão. Comemoramos um marco importantíssimo para a saúde do nosso Estado e, principalmente, um símbolo de esperança para todos os pacientes que aguardam por um transplante de fígado. Não poderia deixar de prestar uma homenagem especial às famílias dos doadores, que, mesmo enfrentando a dor imensurável da perda de um ente querido, tiveram a generosidade de dizer ‘sim’ à vida. Esse gesto de amor e solidariedade ofereceu a outras pessoas uma nova chance de viver”, destacou Claire Miozzo.
Ao final do evento, os pacientes transplantados foram aplaudidos de pé, uma homenagem que simboliza a realização de um sonho em Mato Grosso do Sul. O transplante hepático deixou de ser apenas uma esperança distante e se tornou realidade, graças a profissionais que uniram forças por uma causa maior: salvar vidas.
“Hoje não é apenas uma comemoração de um ano de transplantes. É o aniversário de uma nova chance para mim, para todos que estão aqui e para tantas famílias que voltaram a viver. Cada um de nós carrega uma história diferente, mas todos compartilhamos o mesmo sentimento: gratidão. À equipe médica, aos doadores, às famílias que disseram ‘sim’ mesmo em um momento de profunda dor”, finalizou emocionado Carlos Iriberto, paciente transplantado.
Evelyn Souza, Comunicação Governo de MS Fotos: Saul Schramm/Secom