O Instituto Cândida Vargas (ICV), administrado pela Prefeitura de João Pessoa, participou, entre os dias 2 e 5 de setembro, em Fortaleza (CE), do V Congresso Internacional em Auditoria em Saúde – Transformando a Auditoria e a Gestão em Saúde com Assertividade Técnica baseada em Evidências de Dados. O destaque do ICV foi a conquista do 2º lugar geral para o artigo ‘Ações Educativas, a partir da auditoria de prontuários, com atenção às prescrições médicas: um relato de experiência’, apresentado pela servidora pública Ana Caroline Beserra de Lucena e sua equipe.

O evento reuniu especialistas de todo o Brasil para debater temas relevantes da área, além de promover troca de experiências e fortalecer o networking entre profissionais da auditoria em saúde.

Durante o congresso, o Instituto Cândida Vargas se destacou com a aprovação de três artigos científicos, todos apresentados oralmente. “Vale ressaltar que apenas 14 trabalhos foram aprovados em todo o Brasil, e da Paraíba, os três selecionados foram do ICV, recebendo elogios de auditores e avaliadores”, disse a coordenadora de Ginecologia e Obstetrícia do ICV, Tatiana Fragoso Vieira.

Os artigos aprovados foram: Ações Educativas, a partir da auditoria de prontuários, com atenção às prescrições médicas: um relato de experiência. Os autores foram Ana Caroline Lucena, Quintino Régis, Tatiana Fragoso, Camila Medeiros, Ana Beatriz Marcolino e Alinne Lucena. Este trabalho conquistou o 2º lugar geral entre todos os artigos apresentados no congresso.

O outro artigo foi ‘O papel da auditoria assistencial através do Núcleo de Segurança do Paciente e da Rede Sentinela na jornada intrahospitalar’. As autoras foram: Ana Caroline Lucena, Patrícia Trindade, Daisy Albuquerque, Natália Silva, Rafaela Paiva e Alinne Lucena.

O terceiro foi ‘Implementação de prontuários eletrônicos em um Hospital Público Municipal de João Pessoa/PB: desafios e potencialidades’. Os autores foram Ana Caroline Lucena, Marcelo Melo, Edson Crispim, Felipe Herculano, Ana Beatriz Marcolino e Alinne Lucena.

Ana Caroline destacou a importância da ciência aliada à prática hospitalar e agradeceu o apoio da gestão municipal. “Agradecemos ao ICV, na pessoa dos diretores Dr. Quintino Régis, Dra. Juliana Soares e Marcelo Melo, e das coordenadoras da obstetrícia Dra. Tatiana Fragoso e Dra. Camila Medeiros, que sempre estimularam a pesquisa. Eles entendem que a ciência anda de mãos dadas com a prática e só através do conhecimento conseguimos potencializar o serviço, levando mais qualidade em saúde para a população”, afirmou.

A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) é o primeiro órgão do Poder Executivo brasileiro a atingir o nível 3 do IA-CM, certificação de modelo internacional que avalia a maturidade e a eficiência das atividades de auditoria das organizações.

Além de consolidar o Governo de Minas como referência em controle, o reconhecimento atesta que a CGE-MG realiza as atividades de auditoria de maneira integrada, planejada e estratégica, contribuindo para a melhoria da governança e da gestão de riscos na administração pública estadual.

A certificação foi concedida pelo Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), instituição externa, independente e principal responsável pela validação da metodologia no Brasil. O processo de avaliação durou cerca de dois meses e contou com entrevistas, reuniões e análise de documentos comprobatórios.

O controlador-geral do Estado, Rodrigo Fontenelle, explica que desde 2019, a CGE, por meio da Auditoria-Geral, traçou plano de ação para aprimorar ainda mais a auditoria interna governamental realizada no estado.

Para o Conaci, o nível 3 representa a estrutura ideal de controladoria, pois reúne as principais atividades para que as instituições exerçam a função de auditoria interna de forma autônoma e eficaz. Entretanto, atingir esse nível de maturidade ainda é um desafio. Vale ressaltar que as unidades de controle interno brasileiras apresentam dificuldades quanto à estruturação, principalmente na esfera municipal.

“O processo de validação é importante não só para a CGE-MG, mas para todo o sistema de controle interno nacional. O exemplo de Minas servirá como referência para que as demais controladorias e unidades de controle também possam atingir o nível 3”, destaca Rodolfo Serrano, representante do Conaci.

A Controladoria-Geral do Estado receberá a certificação simbólica no dia 24/9, durante o 21º Encontro Nacional de Controle Interno, em Goiânia.

Avaliação

Entre os dias 3 a 5/9, a equipe do Conaci esteve na Cidade Administrativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, para realizar a etapa presencial da validação. O intuito da visita foi conhecer e analisar os fluxos de trabalho do órgão e conversar com a alta administração da CGE, auditores internos e secretários do Estado.

Para atingir o nível 3 do Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM) é necessário atender 182 requisitos e 15 indicadores (KPAs), que levam em conta critérios como avaliação de qualidade, planejamento baseado em riscos, qualificação dos profissionais de auditoria, dentre outros. É preciso que todos esses processos estejam documentados, implementados e integrados à rotina da organização.

Participaram da validação externa o coordenador da câmara técnica de auditoria e IA-CM, Rodolfo Serrano, e a auditora Liane Angotti, ambos representantes do Conaci.

Avanços

O auditor-geral da CGE, Igor Martins, explica que a CGE passou por uma reestruturação com o objetivo de aprimorar seus processos e atender ao modelo IA-CM. “Hoje, a CGE trabalha com um universo auditável mais amplo e tudo passa por uma avaliação de qualidade, contribuindo para a entrega de resultados mais adequados”, destaca.

Outro avanço foi o investimento na capacitação dos auditores internos e no uso de tecnologias. Nessa linha, a CGE adotou a metodologia de auditoria contínua, que consiste na utilização de extração, análise e mineração de dados para aumentar a eficiência dos trabalhos e a qualidade das entregas em controle interno.

Em 2023, a CGE recebeu premiação da Diligent Latin America Awards na categoria “Líder de Auditoria e Gestão de Riscos” pela implementação do projeto de auditoria contínua no Estado.

Sobre o IA-CM

O Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM) para o setor público foi desenvolvido pelo Instituto dos Auditores Internos (IIA) e Banco Mundial. Trata-se de um framework internacionalmente reconhecido que identifica os fundamentos necessários para uma auditoria interna efetiva, de modo a atender às necessidades da administração da organização e às expectativas profissionais da função.

O modelo está estruturado em uma matriz contendo cinco níveis de maturidade, seis elementos de auditoria e 41 macroprocessos (KPA – key process areas) vinculados a esses níveis e elementos. Cada macroprocesso possui um objetivo específico e identifica as atividades essenciais que devem ser colocadas em prática e sustentadas.

A brasileira Beatriz Haddad Maia estreou com vitória no São Paulo Open de tênis. Um triunfo por 2 sets a 0 (parciais de 6/1 a 6/1), na noite desta terça-feira (9), sobre a italiana Miriana Tona. Com isso, a atual número 27 do mundo medirá forças nas oitavas de final com outra atleta do Brasil, Laura Pigossi.

Pigossi também venceu nesta terça, mas de virada sobre a norte-americana Elizabeth Mandlik pelo placar de 2 sets a 1 (parciais de 2/6, 6/3 e 6/4). “É muito fácil ganhar quando tudo está funcionando, quando tudo está saindo maravilhoso, mas é muito difícil você simplesmente aceitar que talvez hoje não ia ser o dia no qual eu iria conseguir apresentar com o que eu venho jogando, o que eu venho treinando, e simplesmente muito feliz de poder estar na segunda rodada desse torneio”.

Outra brasileira a seguir em frente no torneio de nível WTA 250 foi Ana Candiotto. Atuando na condição de convidada da organização da competição, a paulista superou a ucraniana Valeriya Strakhova por 2 sets a 1 (parciais de 6/3, 5/7 e 6/0).

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“Foi um jogo muito duro do início ao fim. Eu comecei jogando super bem ali, o segundo set também estava com o jogo ali para fechar, mas fiquei um pouco nervosa. Acho que é normal também, primeira vez que eu joguei um WTA 250, que eu cheguei perto assim de ganhar um jogo. E aí, o segundo set ficou duro, mas depois eu consegui zerar a cabeça e começar muito bem no terceiro set, que foi essencial para conseguir a vitória”, declarou Candiotto.

O Qualifica Guará marcou presença no Desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro, destacando a importância da qualificação profissional e reforçando que a educação transforma vidas.

Com cursos gratuitos e de qualidade, o programa é uma porta de entrada para o mercado de trabalho e para um futuro com mais oportunidades. São mais de 1.000 vagas por módulo, com formações em áreas como:

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Em um mundo em constante mudança, estar qualificado não é mais um diferencial — é essencial!

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Fotos: Michelle Alves

Uma equipe da Guarda Civil Municipal (GCM), ligada à Secretaria de Segurança Urbana (Sesu), deteve, nesta terça-feira (9), um adolescente de 16 anos de idade, com 897 porções de drogas em área verde na Rua Washington Aparecido de Oliveira, no Jardim Residencial Deolinda Guerra, Zona Oeste da cidade. O jovem já era procurado pela Justiça por tráfico de entorpecentes.

Por volta das 13h, os guardas entraram na área verde do bairro, como parte da Megaoperação Integrada de segurança, realizada pela Prefeitura. No local, avistaram um suspeito que, ao notar a presença da GCM, tentou fugir. Com a ajuda do cão farejador Thor, do Canil da GCM, o rapaz foi localizado e abordado.

O jovem admitiu aos GCMs que estava na área verde para vender entorpecentes. Com ele, havia 313 porções de cocaína, 54 de maconha e 530 de crack, além de R$ 1.465 em dinheiro.

Ele foi encaminhado à Delegacia da Infância e Juventude (Diju), ficando à disposição da Justiça, uma vez que tinha mandado de apreensão para recolhimento à Fundação Casa.

O coordenador do Núcleo de Resolução Pacífica de Conflitos (NRPC) do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), professor Ademar Bernardes Pereira Junior, representou o Instituto em capacitação voltada à mediação de conflitos na Administração Pública, no Instituto Federal do Ceará (IFCE) nos dias 4 e 5 de setembro.

A atividade foi organizada pela Comissão de Ética do IFCE, com a participação de 35 servidores da reitoria e dos campi. De acordo com o professor Ademar, a capacitação contribuirá para a adoção da mediação de conflitos no IFCE, nas atividades da Corregedoria, dos gabinetes dos campi e da Comissão de Ética, até que seja estruturado um núcleo próprio inspirado no modelo do NRPC do IFSP.

A programação incluiu fundamentos legais e teóricos da mediação, como a Lei nº 13.140/2015, que autoriza a criação de núcleos e câmaras de mediação na Administração Pública. Também foram discutidos fundamentos da teoria dos conflitos humanos, técnicas de mediação com simulações, oficinas de sessões mediadas e práticas de comunicação não violenta aplicadas às rotinas institucionais.

Segundo o professor, a proposta busca superar a abordagem punitiva predominante nas legislações disciplinares, como a Lei nº 8.112/1990 e o Decreto nº 1.171/2005. Ele afirma que, em casos sem prejuízo ao erário ou ao interesse público, medidas punitivas podem ser desproporcionais, aumentar a judicialização e não resolver os conflitos de forma objetiva. “A prática tem demonstrado que os conflitos tendem a se intensificar quando não há espaço para mudança de percepção. É necessário considerar a saúde mental, as relações interpessoais e o pluralismo de ideias previsto na Constituição”, declarou.

O modelo de mediação adotado pelo IFSP desde 2021 tem servido de referência para outras instituições. Além do IFCE, a ação formativa será replicada em instituições como UFES, IFRO, UFRN, CEFET-MG, IFMG, IFRS e IFSERTÃO-PE, com base nos procedimentos desenvolvidos pelo NRPC-IFSP.

“A mediação oferece às partes a oportunidade de resolverem suas questões com negociação, diálogo profissional e sincero validando as existências e diferenças. Trata-se de uma relação ganha-ganha, em que todas as percepções sobre os fatos são valorizadas. Empoderar pessoas para que resolvam suas diferenças é mais eficaz do que delegar ao Estado a decisão sobre quem tem razão, o que muitas vezes gera a sensação de injustiça”, afirmou o professor.

O Centro Histórico de João Pessoa recebe, no próximo sábado (13), o 8º Beco Underground, evento voltado para o rock e que conta com a parceria da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). O encontro acontece a partir das 15h no pátio da loja Música Urbana e marca o apoio da Fundação à música independente da cidade.

O diretor executivo da Funjope, Marcus Alves, afirma que esta ação faz parte de um projeto desenvolvido de estímulo e fortalecimento da cena independente da música em João Pessoa, sobretudo, da música pop/rock. “Nós temos uma longa história de bandas fortes, que têm um envolvimento intenso com o seu público, e a Funjope acolhe esse projeto de forma que possamos estimular, cada vez mais, vivências e experiências culturais e artísticas no Centro Histórico, um território fértil para a cultura pop/rock na cidade. Nós já fazemos shows na Casa da Pólvora, temos música instrumental no Hotel Globo e agora é o momento de focarmos e promovermos a música independente, cuja matriz começa a aparecer a partir dessa experiência do Beco Underground”, comenta.

Esta edição do evento presta uma homenagem aos 35 anos da banda de hardcore Rotten Flies (PB) e terá a participação das bandas Sistema Brutal, da Paraíba, e Ódio Puro Concentrado, do estado de Pernambuco.

Delos Ramalho, um dos produtores do evento, ressalta que a música independente ganha um novo fôlego a partir do apoio da Funjope. “Agora, a Funjope chega junto para fortalecer ainda mais o evento com estrutura de palco e som. A expectativa maior é que, com esse suporte, o evento cresça ainda mais”, pontua.

Evento – O Beco Underground, idealizado pela Kaos Produções, é focado em bandas que apresentam composições autorais de rock com várias tendências, desde o hard rock, passando pelo punk rock, hardcore e metal.

Na produção desta edição estão envolvidos integrantes de outras bandas: Delos e Gustavo, da Banda Incessante; Alf, da Banda Head Spawn; e Jarlen, da Banda Sistema Brutal.

Serviço – Aberto ao público, o Beco Underground acontece no pátio da loja Música Urbana, situada na Avenida Visconde de Pelotas, 138 – loja B, Centro Histórico de João Pessoa, próximo à Praça Rio Branco.