Bonito foi destaque na Folha de São Paulo como o destino preferido dos paulistanos quando se fala em ecoturismo segundo pesquisa do Datafolha. A matéria ressalta a beleza natural da cidade, seu crescimento sustentável e a preferência crescente dos turistas. Confira a matéria completa:
Difícil o nome de uma cidade combinar tanto com suas paisagens. Bonito, em Mato Grosso do Sul, com suas grutas e rios de águas cristalinas, é o tipo de lugar que deixa os turistas de boca aberta a cada passo ou cada mergulho. Não por acaso, metade da arrecadação da cidade vem do movimento gerado pelos visitantes, segundo a prefeitura.
A pesquisa Viaja São Paulo comprova que a reputação da cidade só aumenta. Na primeira edição, realizada em 2017, Bonito foi considerada o melhor destino de ecoturismo, mas empatou em primeiro lugar com a Amazônia e Brotas (SP). Este ano, está sozinha no pódio, com 10% das menções espontâneas.
O número crescente de voos diretos para Bonito, na opinião do prefeito Josmail Rodrigues, tem ajudado a manter a cidade no radar dos paulistas. “Temos voos da Gol, saindo de Congonhas, e da Azul, partindo de Campinas. Em setembro, a Latam inaugura voos decolando de Guarulhos. Com isso, estaremos ligados aos melhores aeroportos do país”, afirma.
Quem chega por terra também encontra mais conforto e segurança. A pavimentação da rodovia MS-345, que liga Bonito a Campo Grande, foi entregue no segundo semestre de 2024 e encurtou o caminho.
Um extenso calendário de eventos, distribuído ao longo dos meses, faz com que a alta temporada dure o ano quase todo —a exceção é o finzinho do verão, quando as águas de março provocam cheias que inviabilizam o turismo.
Dados do Observatório do Turismo e Eventos de Bonito (Oteb) mostram que 290 mil pessoas visitaram a cidade em 2024 —entre os brasileiros, os paulistas respondem por 36,6%. Mas a intenção do governo municipal e dos agentes do setor não é lotar a cidade, pelo contrário. Com 7.000 leitos e 500 casas de aluguel por temporada, Bonito evita o turismo de massa a todo custo.
Segundo a vice-prefeita Juliane Salvadori, que acumula o cargo de secretária de turismo e desenvolvimento econômico, o controle preciso impede a superlotação. “O sistema de voucher exige que os visitantes façam reserva para entrar em qualquer atrativo. Se cabem 305 pessoas por dia na Gruta do Lago Azul, a 306ª não entra. Somos rígidos”, avisa.
A preservação do meio ambiente é um cuidado permanente. O próprio voucher, que já foi impresso, hoje é 100% digital, para evitar descarte de papel. E ninguém passeia sem a companhia de um guia local, que ajuda a garantir que as regras ambientais serão obedecidas. Desde 2022, a cidade ostenta a certificação de carbono neutro. “Fomos a primeira cidade certificada no mundo”, orgulha-se o prefeito.
Nesta quarta-feira (9/7), a massa de ar frio ainda mantém o tempo estável, com predomínio de sol entre poucas nuvens sobre as regiões mineiras. As temperaturas seguem baixas, especialmente ao amanhecer e no período da noite sobre o estado. Há previsão de geada em pontos isolados da região Sul de Minas Gerais. Os índices de umidade relativa do ar ficam abaixo de 30% no período de maior aquecimento em grande parte do estado. Ainda, nevoeiros podem marcar presença no Leste mineiro.
Clique aqui para conferir a previsão completa do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Campo Grande se consolida no cenário do desenvolvimento internacional ao sediar o Femedi Summit, evento que reúne mulheres empreendedoras, lideranças políticas, especialistas em comércio exterior e representantes de países que compõem a Rota Bioceânica. O encontro, que acontece nos dias 11 e 12 de julho, no auditório do Sebrae/MS, reúne empreendedoras interessadas em impulsionar seus negócios internacionalmente, contando com painéis, palestras e feira de negócios.
A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades), fomenta negócios locais e incentiva ações de inserção nos mercados globais. A iniciativa da Federação das Mulheres no Desenvolvimento Internacional (Femedi) insere as mulheres nas cadeias produtivas impulsionadas pela nova rota logística, que promete transformar o perfil econômico da América do Sul.
Dentre as ações da Prefeitura para dar impulso ao empreendedorismo feminino está a Sala da Mulher Empreendedora, fruto da parceria entre a Prefeitura e o Sebrae. “Esse projeto vem trazer oportunidades reais para as empreendedoras da Capital, capacitando essas mulheres, tirando-as da informalidade e profissionalizando o trabalho, pensando no futuro. Iniciativas como essa formalizam negócios, geram empregos e dão independência financeira, além de apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade ou rompimento de ciclo de violência”, pontua a prefeita Adriane Lopes.
O secretário da Semades, Ademar Silva Jr., pontua que o poder público promove o desenvolvimento econômico ao fortalecer o protagonismo feminino nos negócios internacionais e incentivar conexões estratégicas. “Iniciativas públicas para fomentar o Corredor Bioceânico têm se intensificado nos últimos anos, programas de incentivo ao empreendedorismo, turismo e capacitação de mão de obra local têm sido implementados para garantir que as comunidades ao longo do trajeto também se beneficiem do potencial econômico e social gerado pela nova rota de integração sul-americana”, afirma.
O SUMMIT vai apresentar caminhos reais para os produtos e serviços das micro e pequenas empresas locais entrarem no mercado internacional, unindo sustentabilidade e inovação, além do uso estratégico do Corredor Bioceânico. Para Rafaela Capelari, presidente da FEMEDI, o Summit representa um marco na trajetória das mulheres empreendedoras de Campo Grande, integrando redes internacionais, suporte institucional, protagonismo feminino e oportunidades reais de negócio.
Com painéis, rodas de conversa e oportunidades de networking, o Femedi Summit irá apresentar cases de sucesso de mulheres que estão abrindo caminhos na exportação, no turismo internacional, na inovação tecnológica e na diplomacia comercial. A programação também abordará temas como acesso a crédito, capacitação para o mercado externo e o impacto das políticas públicas de integração regional.
Para o Gerente de Integração e Parcerias, Paulo César Fialho – a internacionalização é uma estratégia viável para o crescimento dos negócios locais e Campo Grande constitui polo emergente para o empreendedorismo feminino, com um ecossistema favorável e conectado ao mundo.
#ParaTodosVerem A imagem de capa é uma imagem de arquivo do evento MS Delas, realizado há alguns meses e que movimentou o empreendedorismo feminino.
O Museu do Amanhã se tornou um ícone da Região Portuária – Marcos de Paula/Prefeitura do Rio
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, recebeu, nesta terça-feira (8/7), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, para uma visita ao Museu do Amanhã, na Zona Portuária da cidade. A iniciativa partiu do próprio líder da ONU, que está no Rio para compromissos relacionados à Cúpula do BRICS, encerrada na segunda-feira (7/7). O encontro foi organizado pela Prefeitura do Rio e contou com a presença do vice-prefeito Eduardo Cavaliere, do secretário municipal de Cultura, Lucas Padilha, do coordenador de Relações Internacionais do município, Ilan Cuperstein, e da secretária municipal de Meio Ambiente, Tainá de Paula, além de diretores e coordenadores da ONU.
– Agradeço a Organização das Nações Unidas por reconhecer o compromisso das cidades no enfrentamento das mudanças climáticas. A ONU tem um papel fundamental ao apoiar iniciativas e programas para promover a resiliência climática urbana. As cidades estão na ponta desse importante processo para reduzir os riscos de desastres relacionados ao clima – disse Eduardo Paes ao secretário-geral da ONU, António Guterres.
Durante o encontro, o prefeito convidou Guterres a participar do Fórum de Líderes Locais da COP30, que será realizado no Rio de Janeiro de 3 a 5 de novembro de 2025, dias antes da COP30, em Belém (PA). Organizado pela Bloomberg Philanthropies, em parceria com a presidência da COP30, o Fórum reunirá líderes subnacionais de todo o mundo, para discutir soluções climáticas locais. Um dos eventos de maior destaque da conferência será a Cúpula Mundial de Prefeitos da C40, que contará com a participação de mais de 100 prefeitos de grandes cidades.
O Fórum de Líderes Locais da COP30 tem como objetivo reforçar o multilateralismo por meio da diplomacia subnacional (cidades e governos estaduais), promover uma maior colaboração entre governos nacionais e locais para o fortalecimento e cumprimento das NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) e contribuir para desbloquear e ampliar o financiamento climático local, fortalecendo a resiliência e os esforços de adaptação de cidades e estados. São encontros de alto nível que vão reunir líderes locais e globais no Rio para reafirmar que cidades e estados não são coadjuvantes, mas parceiros essenciais na governança climática. No fim dos encontros do Rio, recomendações dos governos subnacionais serão passadas para a organização da COP30, reforçando a importância de incluir as cidades nas discussões dos países.
Durante a visita, o prefeito também destacou que o próprio Museu do Amanhã sediará outro evento de grande importância este ano: o Earthshot Prize, uma das principais premiações ambientais do mundo, fundada pelo Príncipe William, do Reino Unido. A cerimônia, que será realizada pela primeira vez na América Latina, ocorrerá no dia 5 de novembro.
Outro tema abordado durante o encontro foi o recente título concedido ao Rio pela UNESCO: Capital Mundial do Livro 2025. A cidade é a primeira de língua portuguesa a receber essa honraria, que reconhece a excelência dos programas de incentivo à leitura desenvolvidos pelo município. Os representantes da Prefeitura apresentaram a António Guterres, português nascido em Lisboa, os impactos do título na promoção da literatura lusófona e no estímulo à leitura na cidade, que vem investindo em programas e eventos especiais voltados ao livro, além da revalorização de equipamentos públicos, como bibliotecas.
O prefeito do Rio presenteou António Guterres com gravuras do Rio, do artista plástico Carlos Gustavo Nunes Pereira, conhecido como Guta, com a coleção de livros de Machado de Assis, da Editora Nova Aguilar, com o livro de Ruy Castro “Trincheira tropical: a Segunda Guerra Mundial no Rio”, com o livro “Na ponta da língua: o nosso português da cabeça aos pés”, do romancista Caetano Galindo, e com a coleção de plaquetes “Domingo eu vou ao Maracanã” sobre os quatro grandes times do Rio Vasco, Botafogo, Fluminense e Flamengo, escritos por João Carlos Eboli, Helio de La Peña, Pedro Bial e Ruy Castro.
Localizado na Praça Mauá, o Museu do Amanhã é um equipamento cultural da Prefeitura voltado para ciência, tecnologia e sustentabilidade. Projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o museu é abastecido inteiramente por energia limpa e foi inaugurado em 2015, como parte do projeto de revitalização da Zona Portuária conduzido pela gestão Paes.
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8 de julho de 2025
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A oficina propõe ações de preparação para futuras pandemias a partir de uma visão holística do impacto e do risco de transmissão de patógenos.
Para identificar as potencialidades e lacunas afim de aprimorar a vigilância de vírus respiratórios, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) recebeu uma oficina para a implementação da Estrutura Mosaico, um treinamento estratégico de vigilância epidemiológica, focado na preparação para o enfrentamento de epidemias e surtos.
Promovida pela OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) e OMS (Organização Mundial da Saúde), em parceria com o Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), a oficina Mosaico foi realizada de 1º a 04 de julho em Campo Grande.
A Estrutura Mosaico, desenhada pela OPAS/OMS, propõe ações de preparação para futuras pandemias a partir de uma visão holística do impacto e do risco de transmissão de patógenos, tendo como premissa que um único sistema de vigilância não é suficiente e, por isso, é fundamental que sejam combinadas múltiplas abordagens de vigilância para o enfrentamento dos desafios impostos.
Secretária-adjunta de Saúde, Christine Maymone.
“Esta oficina é de extrema importância, pois coordena as ações dos 12 municípios que são mais sensíveis e vulneráveis a surtos que podem identificar precocemente situações que demandem uma resposta de vigilância coordenada”, explica a secretária-adjunta de Saúde, Christine Maymone.
A secretária-ajunta destaca que a metodologia e o preparo proporcionados permitirão organizar e documentar a estruturação do sistema para uma resposta eficiente, aplicável a diversos tipos de vírus respiratórios. “A ação reforça a capacidade do Estado para uma resposta coordenada e orientada a um possível aumento de vírus respiratórios, ou qualquer processo semelhante a uma epidemia ou pandemia. Estaremos preparados para um possível aumento de vírus respiratórios, de qualquer processo parecido com uma epidemia mais grave ou até uma pandemia”, afirma Christine Maymone.
O foco da oficina são vírus respiratórios, tendo em vista de que a alta incidência de casos possa ocasionar uma nova pandemia por um patógeno respiratório. Participam da atividade equipes das áreas de preparação, vigilância e resposta para emergências, representantes das unidades sentinelas de síndrome gripal do estado, núcleos de vigilância epidemiológica hospitalares, representantes de 5 CIEVS do Estado contemplando áreas de 12 municípios estratégicos representados. Também integram a oficina equipes da Opas, Ministério da Saúde e CONASS.
Representante do CONASS, Fernando Campos.
Representante do CONASS, Fernando Campos, enfatizou a importância da oficina de capacitação para aprimorar a resposta aos vírus respiratórios, um desafio que o Brasil, incluindo Mato Grosso do Sul, enfrentou intensamente este ano.
“Esta oficina é o resultado de um trabalho contínuo que o CONASS tem desenvolvido desde o ano passado, em parceria com o Ministério da Saúde e a OPAS. O treinamento realizado em conjunto com a SES e a participação de 12 municípios-chave, visa aprimorar a capacidade de resposta na ponta, garantindo um atendimento mais eficiente à população”, ressalta Campos
Fernando Campos detalha que a capacitação abrange desde o atendimento direto ao paciente, a organização dos serviços de saúde, a estruturação laboratorial e de vigilância, até a atenção primária, especializada e hospitalar. O foco é que toda a rede esteja apta a avaliar e responder a picos de demanda, como o aumento de leitos durante uma epidemia, similar ao que foi vivenciado na COVID-19, evitando que o aumento de casos graves e óbitos saia da curva esperada.
A aplicação da Estrutura Mosaico ocorre de forma pioneira no país e deve servir de referência para outros países da Região das Américas e do mundo. Após a oficina, a metodologia será replicada para os 26 estados do Brasil e o Distrito Federal, por meio da parceria entre a OPAS, o Ministério da Saúde, o ITpS (Instituto Todos pela Saúde) e o Conass. O objetivo é fortalecer as coordenações estaduais na vigilância, preparação e resposta aos vírus respiratórios, difundindo também para os municípios. A iniciativa busca preparar a rede de saúde para atender a população de forma oportuna, garantindo uma resposta eficaz diante de futuras emergências epidemiológicas.
Os ministérios da Cultura e da Educação lançaram uma consulta pública sobre o novo Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) 2025-2035.
O objetivo é ouvir a população sobre as ações para o desenvolvimento da leitura no Brasil. As sugestões podem estar relacionas a livros, leitura, literatura, escrita e bibliotecas do país para os próximos dez anos. O processo pretende nortear a elaboração do novo PNLL.
A consulta pública está aberta na plataforma Participa + Brasil até 8 de agosto.
O Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) é um conjunto amplo de políticas e ações de valorização do livro e da leitura realizadas pelo Estado e pela sociedade.
O documento também serve de instrumento para que estados, municípios e o Distrito Federal e a sociedade civil desenvolvam o livro, a leitura e a literatura em seus territórios, conheçam e usem as novas leis e instrumentos de gestão cultural aprovados desde 2023.
“É preciso promover o melhor uso desses recursos tanto financeiros quanto de gestão, em prol da leitura, da ampliação do número e qualificação das bibliotecas, dos eventos literários, mediação de leitura, da circulação de escritores e escritoras, da publicação e formação em escrita, entre tantos outros”, diz o trecho da consulta pública na plataforma.
O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), lançou edital para contratação de empresa especializada na elaboração dos projetos de arquitetura e complementares da futura Central de Abastecimento (Ceasa) do município de Dourados. O aviso de licitação foi publicado na segunda-feira (7), no Diário Oficial do Estado (DOE).
O novo centro atenderá não apenas Dourados, mas também os demais municípios da região da região. O projeto inclui espaços para lojas, agência bancária, unidade dos Correios e infraestrutura de apoio ao escoamento da produção agrícola regional. O valor estimado do contrato é de R$ 955.953,67, e o julgamento das propostas será pelo critério de técnica e preço, com modo de disputa fechado.
Segundo o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara de Carvalho, o novo Ceasa representa uma etapa importante da política de regionalização da logística agroalimentar. “Estamos estruturando um polo de abastecimento moderno, que vai aproximar os produtores dos consumidores e fortalecer a cadeia de distribuição em todo o sul do estado. Dourados tem vocação para liderar essa logística pela sua localização estratégica”, afirmou.
A sessão de abertura das propostas está marcada para o dia 2 de setembro, às 8h30 (horário local), por meio da plataforma digital da Agesul. O edital completo e seus anexos podem ser acessados nos sites oficiais da agência (www.agesul.ms.gov.br) e do portal nacional de contratações públicas (www.gov.br/pncp).
A implantação do Ceasa reforça um conjunto de investimentos do governo estadual em Dourados, que tem sido contemplada com importantes obras de infraestrutura. Entre elas, destaca-se a reforma e modernização do terminal do aeroporto regional, ação voltada à ampliação da conectividade aérea e ao estímulo da atividade econômica na segunda maior cidade do estado.
A medida faz parte do esforço do governo estadual para estimular o desenvolvimento regional por meio de parcerias com o setor produtivo. O futuro Ceasa de Dourados deverá servir como modelo para outras regiões do Estado.
O agente de endemias Anderson Santana acorda cedo, organiza o roteiro e segue para o bairro São Bernardo, em Ponta Porã, região de fronteira do Estado. Além das inspeções e orientações rotineiras, agora ele tem uma nova missão. Desde o ano passado faz a conscientização dos moradores sobre o uso correto da rede de esgoto.
“Informação sempre é bem-vinda. A gente explica aos moradores sobre como utilizar o esgoto da maneira correta, não jogar o que não deve. Muita gente ligava a calha no esgoto e já não faz mais isto. Sempre tem aquele bate-papo, posso jogar o borro de café na pia? Não pode. Caiu o papel higiênico, posso dar descarga? Pode entupir a rede. A água da chuva também excede o limite. As pessoas tiram as dúvidas e como estamos sempre com eles, existe confiança”, explica Santana.
Esta orientação não é feita apenas por ele, mas pelos 220 agentes comunitários (saúde e endemias) de Ponta Porã. Tudo começou em junho do ano passado quando passaram por uma capacitação promovida pela Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) em parceria com a prefeitura municipal.
Agentes de saúde e endemias levam orientações aos moradores de Ponta Porã
Eles fazem parte de um projeto pioneiro e sem precedentes, que tem a informação como principal ferramenta para melhorar a saúde pública e contribuir com o meio ambiente. O projeto piloto “Saúde, Saneamento e Meio Ambiente” se tornou referência e até ganhou prêmios por seus resultados práticos.
Após dez meses de implantação do projeto, foi feito um levantamento de indicadores tanto do saneamento, como de saúde pública. Observou-se que houve uma redução de 19% no indicador de extravasamento de esgoto e 12% na incidência desta ocorrência nas ruas, que ocorre por uso incorreto da rede. O período analisado foi de julho de 2023 a abril de 2024, em comparação a julho de 2024 até abril de 2025 (com o projeto em vigor).
Já na saúde teve redução de 97% nas notificações de casos de dengue e chikungunya, levando em contas as 16 primeiras semanas (epidemiológicas) de 2024 e mesmo período em 2025. Assim como queda de 11% nos casos de internação por diarreia aguda (18 semanas epidemiológicas de 2024 e 2025), que tem ligação direta com saneamento básico.
Além da conversa, os moradores também recebem panfletos e cartilhas sobre o uso correto da rede de esgoto. “Os agentes sempre vêm aqui conversar com a gente, recebi a orientação sobre esgoto, até para gente saber. Ficou melhor depois de receber as informações, ficamos por dentro do que pode e do que não pode. A gente aprende muita coisa”, conta Maria Luiza Ovedo, moradora do bairro São Bernardo, em Ponta Porã. Ela nasceu na região de fronteira e mora na cidade faz 24 anos.
Anderson Santana
Maria Luiza Ovedo
Custo zero
Além dos resultados práticos, a economia dos recursos públicos chama atenção, pois o projeto tem praticamente “custo zero” para ser implantado, já que a orientação sobre esgoto ocorre pelos agentes comunitários, que fazem as visitas aos moradores todos os dias. Eles receberam a capacitação e os panfletos explicativos.
“O projeto veio de encontro com a necessidade da gente educar a população com uso correto do esgoto. Assim nós unimos forças entre a Sanesul, nossa parceira MS Pantanal (PPP do Esgoto) e a prefeitura municipal. Os agentes receberam a capacitação e agora levam as informações na casa das pessoas”, explicou Célio Poveda Filho, gerente regional da Sanesul, em Ponta Porã.
Ele destaca que 90% do extravasamento do esgoto nas vias públicas ocorre devido ao mau uso da rede pelos moradores. “Esta utilização correta trouxe benefícios muito grandes, porque quando falamos em cobertura de esgoto e água tratada, falamos de saúde. O projeto já fez um ano, já colheu os frutos deste trabalho, tendo os agentes de saúde e de endemias como atores principais. Eles são fundamentais, têm a confiança e o respeito dos moradores”.
Oscar Cuevas
Célio Poveda
Protagonistas nesta ação, os agentes reconhecem que a conversa e bom diálogo fazem a diferença na hora de informar. “Fiquei bastante contente com esta capacitação, pois a gente teve que aprender, para ensinar às pessoas. Sou bem recebido nas casas graças a Deus, conheci bastante pessoas neste período. Eles têm muitas dúvidas sobre uso do esgoto, como a água da chuva que precisa ir para outro lado. Uma das coisas que aprendi e passo é que não pode jogar o óleo na pia da cozinha, ele é um dos grandes vilões, porque ele entope a rede”, contou Oscar Cuevas, agente de saúde de Ponta Porã.
Cuevas entende que esta orientação reflete na saúde das pessoas. “Nossa missão é prevenir. Eu vim de outra área, estudei seis anos direito no Paraguai e me formei como advogado, mas agora estou na saúde, são áreas diferentes, mas nas duas lidamos com pessoas. O conhecimento das leis também ajuda no meu trabalho. Estou contente com minha atividade”.
Projeto contínuo
Com resultados positivos e economia de gastos, a iniciativa que começou como projeto piloto, agora se tornou contínuo, sem prazo para terminar. Os agentes continuam orientando as pessoas sobre o uso correto do esgoto, com entrega de panfletos e esclarecendo dúvidas.
Isto tem relação direta com a saúde pública. “São 150 agentes de saúde e 70 agentes de endemias que continuam fazendo esta conscientização, não precisa contratar ninguém. Começamos no ano passado nesta parceria de sucesso com o Governo do Estado e Sanesul. Trata-se da saúde e bem-estar das pessoas. Projeto contínuo. Não vai parar, pois a informação precisa ser repetida, sedimentada e consciente, até ficar na cabeça das pessoas”, afirmou o secretário de saúde de Ponta Porã, Daniel Lima Kayatt.
Secretário Daniel Lima Kayatt
Ele destaca que a redução do extravasamento de esgoto nas ruas contribui para o combate à dengue na cidade. “Quando o extravasamento de esgoto estava muito alto, acumula mais água e com períodos de chuva tem uma proliferação de ovos de mosquito da dengue. Mas agora com a redução (extravasamento) os números de caso de dengue estão muito menores do que ano passado. São menos pessoas infectadas, que podem até evoluir para o óbito”.
Referência de sucesso, o projeto pode ser exportado para outras cidades. “Proposta que pode ser implementada em outros municípios. Já tivemos reunião com diretores da Sanesul e secretários de saúde das cidades que estavam presentes. Divulgar o que é bom, projeto que não tem custo, pois é baseado em uma conversa, informação à população”, observou o secretário.
Projeto sendo colocado em prática no bairro São Bernardo
O projeto está tendo o devido reconhecimento. Foi premiado (terceiro lugar) na categoria “Meio Ambiente” do Prêmio Nacional Universalizar e no III Prêmio Ipê Amarelo de Meio Ambiente, promovido pelo CREA-MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul), onde faturou o segundo lugar do certame.
Na avaliação das autoridades levar estas informações de forma acessível e clara à população dá a devida importância ao saneamento básico e a promoção à saúde. A inclusão dos agentes (saúde e endemias) facilita este caminho, já que eles estão dentro das residências e tem a confiança dos moradores.
Leonardo Rocha, Comunicação Governo de MS Fotos: Bruno Rezende/Secom
ATENÇÃO: confira aqui o pack imprensa com imagens e entrevistas da reportagem
O Sine Municipal de Sorocaba, antigo Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Sorocaba, ligado à Secretaria de Relações do Trabalho e Qualificação Profissional (Sert), da Prefeitura de Sorocaba, oferecerá, na quinta-feira (10), 232 vagas de trabalho na cidade.
Os munícipes podem se candidatar comparecendo ao Sine Municipal de Sorocaba no Centro e a sua unidade móvel, sem a necessidade de agendamento prévio, ou ainda na Casa do Cidadão mais próxima de sua residência.
Para tanto, é necessário que os interessados estejam munidos de carteira de trabalho, CPF e RG. No Sine, o munícipe também tem a oportunidade de enviar currículo pelos computadores disponíveis para uso da população.
O Poder Público Municipal também disponibiliza os serviços do Sine para todo cidadão que deseja realizar a consulta sobre vagas de emprego. Ela pode ser feita pelo site: empregabrasil.mte.gov.br e pelo aplicativo para celular Sinefacil. O Sine Municipal de Sorocaba está localizado na Rua Cel. Cavalheiros, 353, no Centro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, assim como as Casas do Cidadão.
O munícipe que desejar, ainda pode contatar o Sine Municipal Sorocaba pelo WhatsApp: (15) 99149-2474. Na quinta-feira (10), das 9h às 11h, a unidade itinerante do Sine Municipal atendera em frente ao Cras Brigadeiro Tobias localizado na Avenida Bandeirantes, 3.835, em Brigadeiro Tobias e, das 14h às 16h, no Cras Habiteto, que fica na Rua Prof. Horácio Blaseck, s/n, no Conjunto Habitacional “Ana Paula Eleutério”.
Segue, em anexo, todas as vagas de empregos disponíveis no Sine Municipal na quinta-feira (10).
Dia de 2.001 anúncios de emprego no radar da Fundação Social do Trabalho (Funsat) nesta quarta-feira (9), que também conta com mais uma edição do Emprega CG. Isso porque, no período da tarde, das 13h às 16h, o programa realiza o seu 34° evento do ano, com 200 vagas ofertadas para recrutamento imediato, de três empresas, em uma seleção que almeja uma contratação a cada três minutos.
Participam da “Super Quarta – Emprega CG”, com entrevistadores presentes, a Solurb, Fort Atacadista e a Morhena Facilities. Atendimentos que serão direcionados por senhas, em sistema de consultas e avaliações, no qual os candidatos poderão concorrer a mais de um encaminhamento no processo. O projeto acontece sempre no piso térreo do prédio onde fica localizada a Fundação, na Rua 14 de Julho, 992, na Vila Glória.
Painel completo ativa desde as 7h00
As 7h, a Agência de Empregos do órgão começa o seu expediente, intermediando encaminhamentos para 180 empresas de Campo Grande, em 130 profissões diferentes. Abordagem ao público que segue até as 17h, em guichês exclusivos, mesmo durante a organização da “Super Quarta” no espaço do setor.
Painel completo das triagens, com buscas, por exemplo, de açougueiro (56 postos), ajudante de padeiro (1 posto), analista de Recursos Humanos (2 postos), apontador de pessoal (20 postos), atendente de lanchonete (51 postos), auxiliar administrativo (3 postos), auxiliar de cozinha (29 postos), auxiliar de limpeza (173 postos), auxiliar de logística (64 postos), balanceiro (1 posto), consultor de vendas (13 postos), além de 31 vagas para fiscal na prevenção de perdas.
Referente aos 1.664 anúncios de “perfil aberto”, nos quais os analistas não exigem experiência para a aprovação do novo colaborador, a Funsat indica sete destaques. Lista que cita procuras por ajudante de carga e descarga de mercadoria (27 postos), auxiliar de escritório (1 posto), lavador de ônibus (20 postos), operador de caixa (248 postos), operador de processo de produção (100 postos), operador de Telemarketing Ativo (100 postos), e ainda cinco vagas para vendedor de serviços.
Inclusão direcionada
Prioritárias ao público PCD (Pessoa com Deficiência, são oito oportunidades na data: auxiliar de linha de produção (5), auxiliar administrativo (1), almoxarife (1) e agente de saneamento (1). Triagens que podem ser mais bem informadas no guichê 1 da Agência, exclusiva a profissionais desta condição.
O telefone para dúvidas e orientações, a respeito das vagas desta quarta-feira é o (67) 4042-0585. Também pelo portal oficial da Prefeitura Municipal de Campo Grande há como verificar a lista total das atividades com captação vigente: